CAMPO GRANDE (MS),

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    13/03/2019

    Deputado Marçal Filho propõe inclusão do tema Educação Financeira no currículo escolar

    ©DIVULGAÇÃO/ALMS
    Com o objetivo de orientar os jovens sul-mato-grossenses sobre orçamento doméstico, corte de gastos, planejamento e investimento, o deputado estadual Marçal Filho (PSDB) apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a inclusão do tema Educação Financeira nos componentes curriculares das escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul. Na sessão desta quarta-feira (13), ele usou a tribuna para justificar e defender a aprovação da proposta.

    De acordo com a proposição, as escolas deverão contemplar os princípios de planejamento, gerenciamento, avaliação e controle da economia pessoal e familiar, oportunizando a obtenção de informação, formação e orientação para o desenvolvimento de competências financeiros do cidadão.

    Marçal explicou que o projeto visa preparar as novas gerações para fazer uso inteligente e responsável do dinheiro e dos recursos, evitando o desperdício e valorizando o consumo com base em critérios racionais . Segundo ele, em 2017 mais de 62 milhões de consumidores brasileiros apresentaram alguma conta em atraso. “São dados assustadores, pois esse número representa 41% da população adulta do País. Portanto, é urgente a necessidade de se oferecer uma Educação Financeira nas escolas”, afirmou.

    Educação e Transformação 

    O tema educação também foi debatido pelo deputado Capitão Contar (PSL) na tribuna. “A educação de qualidade é o melhor investimento que um governo pode fazer em prol do futuro de seu País. E o seu retorno social e econômico é garantido”, disse, elencando a transformação quanto à saúde, criminalidade, desemprego, desequilíbrio social e resgate do civismo.

    O parlamentar lembrou que no quesito educação, o Brasil está abaixo da média mundial. “Cerca de 700 mil crianças estão fora do sistema de educação. Ocupamos a 88ª posição no ranking de qualidade de educação, ficando atrás dos nossos vizinhos Bolívia, Argentina e Chile. Temos 14 milhões de adultos analfabetos e 38 milhões de analfabetos funcionais”, relatou.

    Contar sustentou a aprovação de dois projetos de sua autoria. O primeiro institui, no âmbito da Rede de Educação Básica do Estado, ações de resgate do civismo, da cidadania e do sentimento de nacionalidade. O segundo trata da gestão compartilhada militar nas escolas estaduais. Saiba mais sobre as propostas aqui.


    Por: Heloíse Gimenes



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