Marçal acredita que profissionais da saúde mental e da assistência social podem auxiliar nos conflitos estudantis
©DIVULGAÇÃO/ALMS |
Para Marçal Filho também é preocupante o aumento do número de transtornos mentais e a liberdade adquirida pelas pessoas no uso da internet. “Nem todos buscam tratamento e por conta da rapidez e estresse do cotidiano acabam desenvolvendo algum tipo de transtorno mental. A internet é um território sem lei, onde todos fazem o que bem querem, inclusive promovendo o ódio e planejando crimes, como o que aconteceu ontem em que foram achadas postagens na rede dos criminosos. A escola deve ser preservada e a questão psicológica das crianças também deve ser cuidada. Sabemos que a responsabilidade é dos pais, mas com as famílias desestruturadas, as escolas podem ajudar. Assistentes sociais e psicólogos em escolas podem evitar tragédias”, destacou o deputado.
Herculano Borges disse que a capelania pode ser útil nas escolas ©DIVULGAÇÃO/ALMS |
O deputado Herculano Borges (SD) acredita que vários projetos podem ajudar os estudantes a terem mais segurança nas escolas. “Temos que divulgar a derrubada do veto total na CCJR ao Projeto de Lei 174/2018, de autoria do ex-deputado Maurício Picarelli (PSDB), que autoriza a realização de atividades do Serviço Voluntário de Capelania Escolar, na Rede de Ensino do Estado. Quando o diretor percebe problemas nos alunos ele pode pedir a ajuda de um capelão e isso não onera as escolas. Há necessidade de ações como essas nas escolas. Estou à disposição para debater e contribuir com esse tema”, afirmou.
Projeto de Lei – O deputado Marçal Filho também apresentou nesta manhã (14) Projeto de Lei que obriga o ressarcimento integral dos danos, além do pagamento de indenização correspondente a duas vezes o valor do prejuízo causado por aquele que pichar, vandalizar ou depredar patrimônio público o particular, no Estado.
Se proposta receber parecer favorável à sua tramitação na Casa de Leis pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e pelas comissões de mérito, sendo aprovada também nas votações em plenário, torna-se lei e entra em vigor na data de sua publicação.
O autor do projeto considera que o proprietário do patrimônio violado não deveria arcar com os custos da depredação do bem. “Muitas vezes o proprietário é quem custeia o dano sofrido. Com o objetivo de corrigir essa injustiça, já que a pichação, depredação e vandalismo são crimes, proponho que quem cometer estes atos ilícitos deve arcar com o ônus pela reparação integral dos danos”, explicou.
Por: Christiane Mesquita