No próximo domingo, dia 24 de fevereiro, a Prefeitura de Bataguassu, através da Secretaria Municipal de Saúde fará uma ação estratégica em combate a hanseníase, à partir das 8 horas (horário de Brasília), durante a Feira Livre Municipal (praça Jan Antonin Bata). Na data, será montado um consultório ambulatorial que contará com a presença de médicos e enfermeiros, com foco em descobrir novos casos da doença no município.
Segundo a titular da pasta, Maria Angélica Benetasso, além da busca ativa de casos, os profissionais durante a mobilização prestarão orientações a população sobre transmissão, sintomas e tratamento da enfermidade, com objetivo de obter um diagnóstico precoce e a diminuição das sequelas incapacitantes da doença quando do diagnóstico tardio. “Vamos aproveitar que em janeiro foi comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase e trazer esse tema para discussão”, comenta.
Conforme o Ministério da Saúde, a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, que atinge pele e nervos. É considerada uma das doenças mais antigas que acometem o homem com referências de 600 a. C. No Brasil, ficou conhecida também como lepra, termo em desuso atualmente.
Segundo dados do próprio Ministério da Saúde, o país é o segundo com mais casos da doença, atrás somente da Índia.
A transmissão da hanseníase acontece quando o bacilo é eliminado pela pessoa doente durante a fala, espirro ou tosse. Por isso, a importância do exame de todas as pessoas que moram ou convivem com o doente que são chamados de contatos.
Entre os principais sintomas da hanseníase estão surgimento de manchas despigmentadas (com pouca coloração) e que apresentam perda de sensibilidade como calor, frio, dor e tato. “Essas áreas podem apresentar sensação de formigamento, fisgadas e dormência, sendo que as lesões podem surgir em qualquer parte do corpo, porém, é mais comum na face, nádegas, braços e pernas”, disse ela.
A secretária orienta a população que ao notar qualquer mancha na pele com alteração de sensibilidade procure uma unidade de saúde mais próxima e faça uma avaliação. “A hanseníase tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental”, reforça ela, lembrando que o tratamento é oferecido de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS).
ASSECOM
