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    28/11/2018

    DÓLAR| Educador financeiro critica modelo de cotação no Cartão de Crédito

    “Se é uma transação comercial, por que a cotação vem sempre muito acima? Qual o critério?”

    ©DIVULGAÇÃO
    Atualmente, quem compra com cartão de crédito fora do país, além de pagar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38% ainda está sujeito a variação do câmbio, pois a cotação vem referente ao dia de fechamento da fatura. Por exemplo, supondo que uma pessoa está nos Estados Unidos e faz uma compra de US$ 100,00 no dia 10/12, na sua fatura não virá a cotação deste dia, mas sim, do dia do fechamento e esta pode variar para cima ou para baixo. Porém, agora, o Banco Central acaba de determinar que a cotação deverá ser na data da compra. “É um problema o brasileiro não saber quanto realmente irá pagar por aquele gasto, mas este não é o principal problema da conversão de moedas estrangeiras para o real”, explica Fabrizio Gueratto, do Canal 1Bilhão Educação Financeira.

    Para o Educador Financeiro a grande questão é o cálculo. “Se é uma transação comercial, deveria vir o dólar comercial, mas não é isso que acontece. A Administradora do cartão já ganha um percentual em cima de cada compra e ainda quer ganhar um spread na cotação da moeda. Não existe uma explicação lógica. Se o cliente liga na central de atendimento ninguém sabe informar como a operadora do cartão chegou naquela cotação. Uma compra em que a cotação do dólar naquele dia do fechamento estava R$ 3,50, na fatura pode vir R$ 3,70. Isso é um absurdo”, ressalta Gueratto. Para o especialista o Banco Central precisa focar na formulação do cálculo. “É algo muito pouco transparente e as empresas de cartão ganham muito dinheiro com isso. É preciso ter uma regulação clara sobre qual cotação todos devem seguir. O justo é que seja a cotação comercial das moedas no dia da compra”, finaliza.

    Sobre 1 Bilhão

    O canal 1Bilhão leva educação financeira em uma linguagem simples, resumida e disruptiva, para que o investidor aprenda a acumular riquezas, preservar o poder de compra e aumentar a sua rentabilidade com investimentos com alta expectativa de retorno. Fundado pelo jornalista, escritor e palestrante Fabrizio Gueratto, eleito em 2018 com um dos mil paulistanos mais influentes e que atua a mais de 12 anos no mercado informações financeiras, o canal tem o slogan “investimento não é cassino” e foca em desconstruir na cabeça do brasileiro a ideia de que é preciso acertar sempre o investimento da moda. O planejamento patrimonial de qualquer pessoa, independente da sua classe social deve começar ainda na infância e continuar até o final da vida. Além disso, o conteúdo também revela as pegadinhas que existem dentro do mercado financeiro e como desviar delas.

    Fonte: Gueratto Press


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