CAMPO GRANDE (MS),

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    05/09/2018

    TRÊS LAGOAS| Prefeitura realiza ação para captura do carrapato-estrela na Lagoa Maior

    Esta é a segunda vez que o trabalho é feito neste ano e, em nenhuma das ações, o parasita foi identificado

    ©Divulgação 
    O setor de vigilância sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMEA) estão realizando na manhã desta quarta-feira (05), ação de prevenção e monitoramento na Lagoa Maior, para captura de carrapatos-estrela, transmissores da febre maculosa.

    Conforme a diretora de vigilância em saúde e saneamento, Geórgia Medeiros, o serviço acontece em atenção ao desfile cívico em comemoração ao dia da Independência, que será realizado na próxima sexta (7), na orla da Lagoa Maior. 

    “Mesmo nunca termos registrado presença de carrapato estrela no local, estamos realizando esta ação para tranquilizar a população, já que o desfile reunirá muitas pessoas. Fizemos também um monitoramento às vésperas do aniversário da Cidade, ocasião em que não houve nenhuma captura”, explicou Geórgia.
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    O trabalho foi acompanhado pelo fiscal ambiental da SEMEA, Flávio Fardin, e pelo veterinário Hugo Nogueira. Com equipe de cinco profissionais, o trabalho é feito com uma esteira de feltro, onde o carrapato fica grudado. Caso algum parasita seja capturado, o material é enviado para análise em laboratório.

    De acordo com o veterinário, a inspeção também está sendo feita no pé das árvores e nas áreas de aglomeração das capivaras. “Não há motivo para preocupação, pois, assim como as outras inspeções, não identificamos nenhum carrapato. Até mesmo os animais, aparentemente, estão livres do parasita”, ressaltou Hugo.

    SOBRE A FEBRE MACULOSA

    A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato, é uma doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii através da picada do carrapato-estrela. Geralmente, a transmissão é mais comum entre os meses de junho a outubro, quando os parasitas estão mais ativos.

    A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves, como inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou insuficiência renal, que podem colocar em risco a vida do paciente.
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    ASSECOM


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