CAMPO GRANDE (MS),

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    13/09/2018

    Nelsinho defende fim de privilégios e investigações justas

    ©Divulgação
    Em entrevista na tarde desta quinta-feira (13) para a FM Cidade, de Campo Grande, transmitida para todo o estado via satélite, Nelsinho Trad falou sobre como pretende levar a cabo propostas para o fim de privilégios, que ajudem a diminuir o tamanho da máquina pública federal e a redirecionar investimentos da União para o benefício da população dos municípios. Ao ser questionado se “a defesa do fim do auxílio-moradia para políticos é uma promessa de campanha”, Nelsinho respondeu: “Eu gravei esta e outras propostas para o meu programa de TV do horário eleitoral!” 

    A luta contra a ‘velha política’ 

    “Além do fim do auxílio-moradia, Nelsinho defende o fim do foro privilegiado para políticos; a redução do número de cargos comissionados para desinchar a máquina pública federal; uma Reforma Tributária que devolva percentuais maiores para os municípios dos impostos federais arrecadados, e uma revisão da Constituição Federal, que a atualize, depois de 30 anos de sua promulgação. 

    Indagado sobre “como pretende superar à resistência de políticos que não queirem abrir mão de privilégios como a imunidade parlamentar”, Nelsinho explicou: “O Brasil mudou. Quem não chegar ao Congresso Nacional com esta consciência, está fora!”, argumentou. 

    “Líder de um movimento de renovação”

    “Eu quero liderar esse movimento contra à velha política. Se eu terei apartamento funcional, não preciso receber auxílio-moradia, por exemplo. Eu defenderei essa bandeira no Senado. Aliás, é para isso que quero estar na Casa que representa o equilíbrio legislativo da Federação. Enquanto o estado de São Paulo tem mais de 80 deputados federais e Mato Grosso do Sul tem 8, no Senado, cada estado tem 3 senadores, igualmente. É lá que o debate democrático se impõe e eu quero defender essas propostas”, argumentou. 

    “Investigações são normais, mas precisam ser justas”

    “Neste processo de mudança do país, temos que entender que é normal que homens públicos tenham suas ações administrativas investigadas por órgãos de controle que estão cada dia mais aperfeiçoados. O que não se pode fazer é condenar ninguém previamente por ser alvo de uma investigação. Há que se respeitar a Constituição Federal, que garante o direito ao contraditório e o amplo direito de defesa. Ainda mais quando se trata de ações do Executivo”, afirmou Nelsinho, que já foi prefeito da Capital por dois mandatos. 

    E finalizou: “O governador Reinaldo Azambuja, por exemplo, pegou o estado de Mato Grosso do Sul no último lugar no ranking nacional de transparência” (referindo-se a avaliação elaborada pelo Ministério Público Federal) “e elevou o estado à condição de campeão nacional neste quesito. E por entender que o estado precisa dar continuidade a ações como essa, visando o fortalecimento dos municípios - principal bandeira que pretendo defender no Senado -, que eu e meu partido apoiamos à candidatura do Reinaldo Azambuja à reeleição”.

    ASSECOM


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