CAMPO GRANDE (MS),

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    03/05/2018

    Vereador Carlão cobra providências da Prefeitura e Governo para diminuição do déficit habitacional

    ©Divulgação
    Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), 1º secretário da Mesa Diretora da Casa de Leis, usou a palavra de liderança partidária em nome PSB para cobrar providencias tanto da prefeitura quanto do governo do Estado para eliminação do déficit habitacional. O vereador Carlão que tem sua formação política nos movimentos comunitários na luta pelo desfavelamento, comentou sua tristeza e solidariedade sobre o desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida no Centro de São Paulo, que ruiu após um incêndio na madrugada de terça-feira (1). O edifício era ocupado por cerca de 150 famílias, com 400 pessoas em situação de vulnerabilidade.

    “Fato triste que ocorreu em São Paulo que tem muitos prédios públicos vazios e que depois são ocupados irregularmente por pessoas que não tem moradia. Mas em Campo Grande também enfrentamos essa mesma realidade. Temos atualmente várias favelas, inclusive uma nova formada na saída de Cuiabá e se pegar fogo em um barraco, pega fogo em tudo. Na Capital o déficit habitacional gira em torno de 50 a 60 mil moradias, no Estado em torno de 90 a 100 mil. E muito pouco foi feito pela habitação nos últimos cinco anos. Se compararmos os números da gestão do ex-governador André Puccinelli com seus sucessores, anualmente nem se compara. Era outra época, a do Projeto Minha Casa Minha Vida, tínhamos muitos recursos federais e tanto o André quanto o Nelsinho Trad conseguiram fazer cerca de 40 mil moradias em Campo Grande”, ponderou Carlão.

    O parlamentar destacou sua expectativa de que o governador Reinaldo Azambuja conclua as casas anunciadas em parceria com a prefeitura, tanto da EMHA quanto da Agehab, e que seja realizado um levantamento da situação precária que existe em Campo Grande no que se refere à habitação.

    “Temos edifícios invadidos na Mata do Jacinto, uma favela vertical, cuja estrutura deteriorada levou o prédio a ser apelidado de Carandiru, é herança da falência da construtora Degrau, em mais um projeto habitacional frustrado. No jardim Centro-Oeste, a área invadida é remanescente do projeto milionário da Homex. Inúmeras famílias vivendo precariamente em invasões, se acontecer um incêndio a tragédia pode ser grande. O Poder Público tem a obrigação de fazer esse levantamento e cuidar para que esse tipo de tragédia não venha ocorrer. Vamos em nome desta Casa de Leis apresentar requerimento para a prefeitura cobrando quais procedimentos estão sendo implementando para diminuir o déficit habitacional e para que possamos ajudar essas famílias que precisam de um teto”, concluiu.

    Fonte: ASSECOM
    Por: Janaina Gaspar
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