CAMPO GRANDE (MS),

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    15/05/2018

    ALCINÓPOLIS| Equipe da Semudes visita produção de baru no município

    ©Divulgação
    Nesta segunda-feira (14), a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Agricultura, Pecuária, Turismo e Meio Ambiente – Semudes - realizou visita técnica ao produtor Pedro Vianna Silva, que está implantando a cultura do Baru na Fazenda São Pedro e Santo Antônio da Pólvora, localizada no município de Alcinópolis. No ano passado, Pedro plantou 1.500 mudas de baru e em 2018 já foram mais 700 mudas, além de a propriedade já conter mais de 700 pés desta árvore nativa do Cerrado já produzindo.

    Pedro optou pelo extrativismo do Baru após um amigo que mora nos Estados Unidos comentar sobre a crescente procura da castanha. Segundo o produtor, outro fato que também o levou a escolher o Baru foi por se tratar de uma espécie nativa, a qual o gado convive muito bem, se alimenta da poupa e se protege do sol na sombra da árvore.

    Outra questão importante, é que a espécie abundante e nutritiva do Cerrado pode ser preservada, protegendo mananciais e fornecendo alimento para espécies silvestres. As mudas foram plantadas nos corredores e bordas de Reserva legal da fazenda, além de estarem consorciadas com o eucalipto em outra área da propriedade.

    Pedro hoje faz parte da CoopBrasil Sustentável- Cooperativa dos Produtores Extrativistas do Brasil, tendo como parceiros produtores de outros estados como Goiás e Tocantins. O produtor visa além da venda da castanha, a extração do óleo do Baru e produção de farinha da poupa da castanha.

    Benefícios do Baru

    Além do valor culinário, a “castanha do Cerrado” tem valor medicinal, em algumas comunidades é usada contra reumatismo , mesmo sem comprovação científica. A fama mais comum, em todas as regiões, é claro, a de afrodisíaco, talvez pelo fato de o gosto ser semelhante ao do amendoim — os dois são da família das leguminosas. Certo, mesmo, é que o baru é poderoso revigorante graças às suas propriedades nutricionais.


    Análises realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostram que a castanha do baru é rica em fósforo, potássio, cálcio, magnésio, zinco e ferro; em ácidos graxos essenciais e em vitamina E, aquela “anti-envelhecimento”.

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    ASSECOM


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