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O Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural apresentou, nesse sábado (30), durante o 3º Simpósio da Pecuária Leiteira, realizado no município de Figueirão, a palestra “Estratégia para aumentar a rentabilidade na produção de leite”, apontando os resultados do trabalho desenvolvido pela equipe de ATeG - Assistência Técnica e Gerencial, em relação ao manejo e gestão eficientes da atividade rural.
Cerca de 150 pessoas participaram do evento que debateu temas ligados diretamente à cadeia leiteira, demonstrando que é possível incrementar a produtividade e rentabilidade no trabalho diário. Entre os assuntos abordados, os custos de produção, nutrição e genética se destacaram por trazer informações que são conhecidas do público, mas que ainda precisam ser desenvolvidas com orientação especializada.
Na avaliação da coordenadora da Unidade Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mariana Urt, a metodologia utilizada pelo programa Mais Leite, uma das vertentes da ATeG, se consolida no estado por levar os conhecimentos necessários ao desenvolvimento profissional dos atendidos. “O Senar/MS iniciou um trabalho focado na realidade sul-mato-grossense e, por isso, a adesão de novos participantes cresce a cada ano. Hoje atendemos 900 criadores em 31 municípios”, pontua.
O presidente do sindicato rural de Figueirão, Gilmar Siqueira de Miranda, destacou que produtores procuram soluções para se manter na atividade. “Mesmo com tantas incertezas nos mantemos unidos para produzir mais e com qualidade. Este simpósio comprova isso ao viabilizar informações técnicas eficientes”, argumenta.
Mais Leite em Figueirão – O zootecnista do Senar/MS, Nivaldo Passos, reforçou três fatores que são fundamentais quando se fala em mercado: lei da oferta e demanda, assim como qualidade do produto. “O produtor precisa ter em mente que o mercado é quem determina preço. Entretanto, se a produção diária aumentar, é possível que se consiga diluir os custos fixos e aumenta a rentabilidade. Como exemplo posso afirmar que o custo fixo é o mesmo para se produzir um ou mil litros de leite, o diferencial ficará por conta do controle dos gastos variáveis”, pontua.
A equipe do Mais Leite no município atende 23 produtores que atualmente possuem uma média mensal de 150 litros produzidos diariamente, por propriedade. O volume é comercializado entre quatro laticínios da região e no mês de setembro totalizou 103,9 mil litros produzidos pelo grupo, mesmo no período considerado ‘de seca’. No primeiro semestre o maior pico produtivo chegou a 146,5 mil litros.
O prefeito Rogério Rosalin lembrou que a pecuária bovina de Mato Grosso do Sul conta dois produtos importantes para a economia estadual que são as atividades de corte e leite “Parabenizo a iniciativa do sindicato rural e do Senar/MS em levar conhecimento aos nossos criadores e reforço que a prefeitura está disposta em adquirir a produção, a exemplo do que já é feito no setor de hortifrutigranjeiros que compõe a merenda escolar”, concluiu.
Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.
Fonte: ASSECOM