CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    17/08/2017

    Câmara abre CPI para apurar irregularidades no IMPCG

    © Divulgação
    A Câmara Municipal de Campo Grande instaurou, nesta quinta-feira (17), uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades cometidas no IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). O colegiado é composto pelos vereadores Fritz (presidente), Enfermeira Cida Amaral (relatora), Pastor Jeremias Flores, Veterinário Francisco e André Salineiro. As atividades da CPI serão realizadas no prazo de 120 dias, podendo ser prorrogadas. 

    O IMPCG compreende a Funserv, Servimed e Previcamp. Os vereadores vão investigar denúncias de má gestão ocorridas no período entre os anos de 2012 a 2017, ocasião em que levou o Instituto à ineficiência financeira, dentre as quais estão apontadas no Relatório da Comissão de Acompanhamento da Reestruturação do IMPCG, conforme consta no requerimento para a criação da CPI. 

    O documento que culminou na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, de 51 páginas e dezenas de anexos, foi elaborado com base nos seis meses de trabalho no colegiado, que identificou uma série de irregularidades no instituto, responsável pela gestão da previdência do funcionalismo público municipal. 

    A Comissão, além de apontar as falhas que causaram um rombo milionário no órgão, ainda elenca uma série de medidas que devem ser adotadas para reestruturá-lo financeiramente.

    No relatório, consta que há indícios de divergência de valores e de informações a respeito do caixa do órgão, que deveria estar com pouco mais de R$ 110 milhões, fato que foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), onde os demonstrativos apontavam que, em janeiro de 2013, havia R$ 110.650.995,27 no IMPCG, e em 30 de maio de 2016, o montante era de R$ 874.552,19, ou seja, decréscimo de R$ 109.776.443,08.

    Fonte: ASSECOM


    Imprimir