CAMPO GRANDE (MS),

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    28/06/2017

    CPI aprova confidencialidade de documentos que vão embasar apuração sobre governador de MS e JBS

    Comissão que investiga possível crime de improbidade administrativa de Reinaldo Azambuja (PSDB) aprovou o termo de confidencialidade.

    CPI que investiga relação de governador de MS com JBS terá termo de confidencialidade (Foto: Juliene Katayama/ G1 MS)
    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul, da Assembleia Legislativa, aprovou o termo de confidencialidade na reunião desta quarta-feira (28) para garantir que o sigilo dos documentos enviados pela Secretaria do Estado de Fazenda (Sefaz) seja mantido.

    "Foi aprovado agora que todas as pessoas que trabalharem na CPI vão assinar o termo de confidencialidade, o termo já está aprovado, e que os três auditores que vão auxiliar na CPI, um representando a Assembleia, um a Secretaria de Fazenda e um representando o Tribunal de Contas que terão acesso a todos os dados também terão de assinar o termo de confidencialidade. Os deputados estaduais já estão cientes que se vazar alguma coisa que não esteja autorizada. Qualquer contribuinte tem direito a sigilo fiscal", afirmou o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa.

    Segundo o parlamentar, o vazamento de informações sigilosas tem punidade prevista em lei.

    Os termos de acordo que permitem à JBS o direito a descontos no pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foram entregues à CPI nesta manhã pelo secretário Estadual de Fazenda, Márcio Monteiro.

    Além dos deputados estaduais, também terão de assinar o termo os assessores dos parlamentares indicados para trabalhar na comissão e os auditores que vão auxiliar a CPI.
    Os três auditores que vão ajudar nas análises dos documentos fiscais da CPI (Foto: Juliene Katayama/G1 MS)
    O Tribunal de Contas cedeu o auditor Guilherme Vieira de Barros, a Secretaria de Fazenda os servidores Paulo Duarte e Antônio Carlos Horta de Almeida.


    Também foi definido que os funcionários indicados para trabalharem na CPI não vão receber hora extra, mas teriam compensação de banco de horas.

    A CPI tem 120 dias para apresentar as primeiras conclusões. Os deputados vão analisar os documentos e, depois, convocar depoimentos que forem necessários.
    CPI recebeu documentos da Secretaria de Fazenda de MS (Foto: Victor Chileno/ ALMS)

    Por Juliene Katayama, G1 MS
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