CAMPO GRANDE (MS),

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    13/06/2017

    COSTA RICA| Vereadores e prefeito conquistam mais de R$ 300 mil para a Fundação Hospitalar

    Foto apresenta uma usina de oxigênio que funciona no distrito de Ponte dos Carvalhos, em Pernambuco. Modelo semelhante será implantado na Fundação Hospitalar de Costa Rica. © Assessoria de imprensa da Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho-PE
    A Fundação Hospitalar de Costa Rica foi beneficiada recentemente com R$ 330 mil, valor utilizado na aquisição de um novo aparelho de raios-X, na compra de uma nova mesa cirúrgica, além de servir para reequipar a lavanderia do hospital e para a implantação de uma usina de produção de oxigênio medicinal. O dinheiro foi assegurado por meio de emendas parlamentares dos deputados estaduais Junior Mochi (PMDB), Mara Caseiro (PSDB), Eduardo Rocha (PMDB) e Cabo Almi (PT). A conquista é resultado do trabalho de articulação política da Câmara de Vereadores de Costa Rica e do prefeito Waldeli dos Santos Rosa, já que os quatro deputados liberaram os recursos após receberem solicitações dos vereadores costarriquenses e do Executivo Municipal.

    “Isso é fruto de um trabalho de formiguinha do vereador, que vai a Campo Grande (MS) conversar com os deputados e pedir as coisas para Costa Rica. Se a gente não fizer esse corpo a corpo, os resultados não aparecem. É trabalho de todos os vereadores, pois cada um tem mais proximidade com um determinado deputado. É importante agradecer também o prefeito Waldeli, que cobrou junto com a gente as emendas e garantiu as contrapartidas necessárias”, comentou o vereador Jovenaldo Francisco dos Santos, o Juvenal da Farmácia (PSB).

    APARELHO DE RAIOS-X

    O novo aparelho de raios-X é um equipamento moderno e de última geração, que foi adquirido a um custo total de R$ 110 mil: são R$ 60 mil oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual Junior Mochi, R$ 40 mil de emenda da deputada Mara Caseiro e outros R$ 10 mil de contrapartida da Prefeitura Municipal de Costa Rica. Antes da aquisição, a Fundação Hospitalar tinha um aparelho de raios-X funcionando, e a partir de agora contará com dois aparelhos totalmente operacionais.

    MESA CIRÚRGICA

    A nova mesa cirúrgica, além de possuir padrão “universal” e servir para a realização de diversos procedimentos cirúrgicos, tem o diferencial de ser adaptada para cirurgias ortopédicas. “Nós já temos uma mesa, mas ela não é apropriada para cirurgias que envolvem ortopedia. Com essa nova mesa, nossos médicos contarão com uma mesa cirúrgica adequada para cirurgias de maior complexidade, inclusive cirurgias ortopédicas”, explica a diretora administrativa da Fundação Hospitalar, Maria Aparecida Oliveira da Silva.

    O deputado Eduardo Rocha é o autor da emenda parlamentar no valor de R$ 30 mil, quantia utilizada para aquisição da nova mesa cirúrgica.

    LAVANDERIA

    Eduardo Rocha também garantiu outra emenda, no valor de R$ 50 mil, para substituição de equipamentos da lavanderia da Fundação Hospitalar. Com os R$ 50 mil da emenda e mais R$ 15 mil de contrapartida da Prefeitura, o hospital vai ganhar uma lavadora, uma secadora e uma calandra (máquina industrial de passar tecidos, como os lençóis do hospital), totalmente novas e elétricas, que vão substituir a lavadora, a secadora e a calandra mais antigas. “A secadora e calandra que a gente tem são alimentadas por gás, mas com a instalação dos novos equipamentos, tudo será elétrico na lavanderia”, conta a diretora administrativa da Fundação.

    USINA DE OXIGÊNIO

    A Fundação Hospitalar de Costa Rica também passará a produzir o próprio oxigênio usado em procedimentos médicos. Por meio de uma emenda de R$ 50 mil do deputado estadual Cabo Almi e mais R$ 100 mil de Eduardo Rocha, o hospital garantiu os recursos necessários para a implantação de uma usina de produção de oxigênio medicinal.

    Para você entender: o oxigênio utilizado nos hospitais não pode ser retirado diretamente da atmosfera. Ele precisa ser separado de outros gases, como o nitrogênio, e deve ser comprimido em cilindros, a uma pressão ideal. Assim, a produção de oxigênio medicinal segue técnicas específicas e rigorosos procedimentos para que, ao final, o gás esteja em condições de uso hospitalar.

    A Fundação Hospitalar de Costa Rica gasta em média R$ 18 mil, por mês, na compra de oxigênio dos fornecedores. Contudo, a partir da implantação da usina, o oxigênio medicinal será produzido diretamente na Fundação e o hospital vai se tornar autossuficiente. Assim, a unidade de saúde não precisará mais comprar o oxigênio de terceiros, o que representa uma economia mensal de aproximadamente R$ 15 mil, conforme Maria Aparecida. Segundo ela, o único custo da usina é com o consumo de energia elétrica e manutenção.

    A usina de oxigênio utiliza a tecnologia PSA, um sistema seguro e de fácil manutenção. Ela usa o ar disponível na atmosfera como fonte de produção, separando o oxigênio dos outros gases. A usina vai funcionar em uma sala anexa à Fundação Hospitalar. Inclusive, o espaço físico já está construído e finalizado. Só falta mesmo instalar os equipamentos.

    O oxigênio produzido na usina é indicado para o uso em gasoterapia (enfermarias, apartamentos e pronto-socorro), ventilação assistida (unidade de terapia intensiva); anestesia (centro cirúrgico), clínicas cirúrgicas e pronto atendimento.

    PRAZO PARA FUNCIONAMENTO

    A diretora administrativa da Fundação Hospitalar de Costa Rica afirmou que em um prazo de 60 dias o aparelho de raios-X, a mesa cirúrgica e os novos equipamentos da lavanderia estarão instalados e prontos para uso e nesse mesmo prazo a usina de oxigênio começar a operar.


    Fonte: ASSECOM
    Por: Ademilson Lopes
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