CAMPO GRANDE (MS),

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    17/05/2017

    Sindicalistas de MS participam de audiência pública no Senado

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    Sindicalistas de Mato Grosso do Sul, representantes dos comerciários, participaram ontem no Senado Federal, de audiência pública para discutir a reforma trabalhista. Pedro Lima, presidente da Fetracom/MS (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul) e Clodoaldo Fernandes Alves, do Sindicato dos Empregados no Comércio de Maracaju tiveram a oportunidade de defender os interesses dos trabalhadores e também do próprio movimento sindical, que pode sofrer duro golpe se a reforma passar como está.

    “Foi uma grande oportunidade que tivemos, como sindicalistas de Mato Grosso do Sul, de participarmos desse evento no Senado Federal”, afirmou Pedro Lima que conversou com vários senadores como Paulo Paim (PT/RS), um dos maiores defensores dos trabalhadores no Congresso Nacional e Roberto Requião (PMDB/PR).

    “Tivemos a oportunidade de defender também a manutenção da contribuição sindical, que é de vital importância para a sobrevivência dos sindicatos em todo o Brasil”, informou Lima.

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    O representante dos comerciários de Maracaju, Clodoaldo Fernandes afirmou que o trabalhador precisa se conscientizar da importância da manutenção dos sindicatos na luta em defesa dos seus interesses. Ele pergunta: “Já pararam para pensar o que seria das negociações salariais e das condições de trabalho sem a figura do sindicalista? Seria o caos, pois o trabalhador não teria uma entidade disposta a lutar, a brigar pelos seus interesses como fazemos hoje”, explica. 

    Pedro Lima ainda complementou dizendo que a maioria do povo brasileiro trabalha em média seis meses do ano para o governo, na forma de recolhimento de encargos, taxas e tributos e esse mesmo trabalhador reclama de apenas um dia de trabalho destinado ao sindicato que luta por suas conquistas hoje em vigor. Para ele, o trabalhador precisa se conscientizar disso e lutar pela sobrevivência dos sindicatos. “É verdade também que muitos sindicatos não atuam como deveriam. Mas isso é outra coisa que precisa ser fiscalizada e cobrada pelo próprio trabalhador”, afirma. 



    Fonte: ASSECOM
    Por: Wilson Aquino
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