CAMPO GRANDE (MS),

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    16/03/2017

    Justiça manda que grupo ‘levante acampamento’ em frente a residencial

    Manifestantes têm 24 horas para deixar local, onde mora o deputado Carlos Marun; organização do movimento promete recorrer da decisão antes disso

    Barracas foram montadas ontem e manifestantes passaram a noite em frente a condomínio (Foto: Kisie Ainoã)
    A pedido da administração do Residencial Damha, a Justiça determinou que os cerca de 700 manifestantes que montaram acampamento em frente ao condomínio deixem o local em 24 horas. O grupo que é contra a reforma da previdência e escolheu o endereço do deputado federal Carlos Marun (PMDB) como o primeiro alvo dos protestos que começaram ontem (15), dia que trabalhadores, de várias categorias e pelo Brasil todo, fizeram greve geral.

    Há cerca de uma hora, conforme a assessoria de imprensa da ACP (Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Pública), uma das entidades envolvidas no movimento, foi até o acampamento para notificar lideranças sobre a decisão judicial. O diretor de formação sindical, Gilvano Bronzoni, foi quem recebeu a ordem de reintegração de posse.

    Ele encaminhou o documento do departamento jurídico do sindicato e a organização do movimento – Comitê em Defesa da Previdência – deve recorrer da decisão.

    Manifestações 

    Ainda segundo a assessoria da ACP, cerca de 700 pessoas permanecem acampadas em frente ao Damha até segunda ordem. Professores e profissionais de outras categorias fazem revezamento para manter o protesto no local.

    A manifestação é fixa em frente a casa de Marun porque o deputado é o presidente da comissão especial da Câmara Federal que analisa a proposta do governo federal para fazer modificações nas regras da Presidência Social.

    Contudo, na manhã desta quinta-feira (16), um grupo fez protesto “relâmpago” na porta da residência da deputada federal Tereza Cristina Correa da Costa Dias (PSB) em Campo Grande.

    O grupo de 100 pessoas ficou no local, na rua Nelson Figueiredo Júnior, bairro Antônio Vendas, das 10h30 às 11h10 e a mobilização foi encerrada depois que o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botareli Cesar, avisar que a deputada vai votar contra a reforma.

    Agora à tarde, outro grupo de manifestantes deve seguir até a casa do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM).


    Fonte: campograndenews
    Por: Anahi Zurutuza
    Link original: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/justica-manda-que-grupo-levante-acampamento-em-frente-a-residencial