Gislene Costa Perez, de 24 anos, morreu no dia 29, em Ponta Porã. Família e amigos querem saber o que provocou a morte da jovem.
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Jovem morreu depois de quebrar o pé em bar de Ponta Porã, MS (Foto: Marcio Perez/Arquivo Pessoal) |
Grupo com cerca de 80 pessoas entre familiares e amigos da estudante Gislaine Costa Perez, de 24 anos, que morreu no domingo passado (29), no Hospital Regional de Ponta Porã, após dar entrada na local com um pé quebrado, fez na tarde deste sábado (4), um protesto pelas principais ruas da cidade, cobrando a apuração das causas da morte da jovem.
A estudante quebrou o pé em uma festa, no sábado (28), em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande, foi levada para o Hospital Regional do município, teve três paradas cardíacas e morreu na manhã de domingo (29).
A manifestação começou por volta das 16h20 (de MS), na avenida Brasil, em frente ao Parque dos Ervais. Os participantes, com cartazes pedindo Justiça e cobrando explicações sobre o caso caminharam então até a Câmara Municipal e depois se concentraram em frente ao Hospital Regional, onde o protesto terminou.
Entenda o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, Gislaine foi a uma festa em um barzinho da cidade acompanhada por um irmão, por volta das 23h30 (de MS), onde torceu o pé. Ela foi levada por parentes ao hospital, onde foi verificado que ela havia quebrado o pé, e ficou internada.
No domingo, por volta das 8h, um irmão foi fazer uma visita e foi informado que Gislaine estava com problemas respiratórios, teria sofrido duas paradas cardíacas, havia sido estabilizada e aguardava uma ambulância para ser transferida para Dourados. Por volta das 10h, antes da chegada da ambulância, a estudante sofreu a terceira parada cardíaca e não resistiu.
Família traumatizada
O irmão de Gislaine, Márcio Perez, conta que a família quer saber o que aconteceu com Gislaine e que está muito traumatizada com o caso e principalmente com falta de informações. Ele diz que se não conseguirem respostas vão promover novas manifestações.
“Uma menina alegre, cheia de vida. Estamos revoltados. Sabemos que nada vai trazer a vida dela de volta, mas precisamos entender o que aconteceu. Ela não tinha nenhum problema de saúde, não sabemos se ela tinha alergia a algum medicamento, mas como que um pé quebrado pode terminar desse jeito”, comentou.
No atestado de óbito, no campo causa da morte, consta “causa indeterminada”. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã como morte a esclarecer. O laudo da perícia, que deve apontar o que causou a morte, tem até 30 dias para ficar pronto.
Do G1 MS