1.1.5.2 Praticando a generosidade
Generosidade consiste numa das mais sublimes formas de manifestação de gratidão por tudo que nos foi concedido. Por meio da generosidade, “limpa-se a casa”, passando-se a desfrutar de intensa e inexaurível alegria, tendo-se a genuína, discreta e fecunda quietude implantada na alma e fixada por raízes tão profundas que nenhum dissabor pode abalar.
Praticando a generosidade encontraremos um dos mais sublimes sentidos da vida! Com a generosidade, advém o miraculoso prazer da doação, do oferecimento de ajuda, da sensibilidade para identificar as necessidades, as formas e os momentos oportunos para diminuir o sofrimento alheio, sem qualquer expectativa de retribuição que não seja o sorriso e a contagiante sensação de êxito.
1.1.5.2.1 Egoísmo x generosidade
Exercendo a generosidade, doa-se pelo prazer do “útil e necessário desapego“; do agir com altruísmo, livrando-se inteligentemente daquilo que precisar sair do seu espaço para dar lugar à abundância e à autêntica sensação de paz consigo, com vida e com o CRIADOR.
Embora haja quem afirme que o egoísmo seja uma infeliz forma de sobrevivência e que a generosidade seja uma saudável forma de vida, assenta-se convenientemente a certeza de que o egoísmo leva à infelicidade, enquanto a generosidade leva ao permanente contato com DEUS.
Quem acumula “escombro” perde a oportunidade de locupletar-se com as emoções positivas e de se proteger do estresse e das doenças que acometem a parte material e a espiritual dos egocêntricos. Coisas boas acontecem com pessoas boas!
COMO ATUAR GENEROSAMENTE:
v Tire da sua casa e da sua vida aquilo você não utiliza;
v Transmita o conhecimento útil que você adquiriu;
v Apoie e ajude àqueles que estão ajudando outros;
v Auxilie alguém no seu dia-a-dia, no seu lar, no trajeto do seu emprego ou da sua empresa, no seu ambiente de trabalho, na rua, no supermercado, no local onde você estuda, na sua igreja;
v Socorra a alguém durante a sua viagem de férias ou de negócios, ainda que os seus recursos estejam aparentemente comprometidos ou limitados (você perceberá o quanto isso resultará como benefícios na sua vida);
v Durante a sua viagem de carro, só ou com a família, pare em uma quitanda ou supermercado e compre frutas, queijo, macarrão, arroz e biscoitos, para doar em uma das casas mais humildes da sua rota;
v Lembrando-se sempre de que a generosidade consiste no ato do desapego; da sensibilidade e não no ato de dar sobras, ofereça aquilo que o outro precisa; que ajudará alguém a sair de uma dificuldade.
v De um sábio conselho ao simples fato de ouvir; de um elogio sincero a um abraço; de simples copo d’água a uma doação monetária; de um simples sorriso a um veiculo; de um simples fogão a uma casa mobiliada; de um simples medicamento a uma cirurgia, da concessão de curso profissionalizante a uma bolsa integral de graduação universitária, há muitas outras formas de prática de atitudes de generosidade que podem ser desenvolvidas por toda e qualquer pessoa.
1.2 O poder da generosidade
Dentre as qualidades espirituais que marcam a jornada humana, independentemente da época, da civilização, da religião professada, da marcha solitária, ou da atuação em grupo, a generosidade representa uma das mais formidáveis. Esse atributo reúne características como: compreensão, desapego, compaixão, coragem, confiança, amor fraternal, benevolência, senso de justiça, tolerância, perdão, amizade, desprendimento e muitas mais.
A generosidade possibilita capacidade para a libertação do “mundo das trevas”, do “mundo das cavernas”, das teias do egocentrismo, da raiva e dos ressentimentos; das âncoras que aprisionam à lagoa fétida; do “reduto dos mortos-vivos”.
É por intermédio da habitual generosidade que podemos nos livrar da ilusão que nos separa do Supremo CRIADOR. Ela estabelece o poder que nos permite entender o grande e fascinante segredo contido em Atos 20.35. Esse segredo encerra algo tão fantástico que nem mesmo quem se dedica à motivada e esporádica filantropia, consegue experimentar: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”.