CAMPO GRANDE (MS),

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    23/01/2017

    Prazos processuais: população participa de audiências no Cijus

    Divulgação
    Nesta segunda-feira (23), começaram as audiências de competência dos Juizados Especiais no Cijus (Centro Integrado de Justiça). Com isso, o novo e moderno prédio do Poder Judiciário de MS passa a receber um grande público que veio participar das audiências conciliatórias e de instrução. Somadas são 35 salas de audiências, com toda estrutura tecnológica necessária. É mais espaço para mais Justiça.

    O Diretor do Foro dos Juizados Especiais, juiz Cézar Luiz Miozzo, explica que a população não sentiu problemas com a troca de localização. “Fizemos toda a mudança para o Cijus de forma gradual e planejada. Deste modo, o serviço continuou sendo oferecido para a população sem que as atividades fossem suspensas. Foi um esforço muito grande da administração do Tribunal de Justiça, dos juízes e dos servidores para não parar os atendimentos”, esclareceu. 

    O autônomo Ivan Oliveira veio participar de uma audiência no Cijus, pois o inquilino de seu imóvel não cumpre com os pagamentos há cerca de um ano. Ele, que já utilizou os serviços no Juizado Central, conta que gostou das novas instalações da justiça no centro da capital.

    “A localidade é muito boa, a estrutura é muito melhor do que havia no outro local. Facilitou muito para mim. Espero que, como sempre fui atendido pela Justiça, consiga resolver minha situação”, pontua Ivan.

    O advogado Alexandre de Oliveira, que representa uma empresa, disse que a estrutura do Cijus é incomparável com a que era. “Eu estou achando fantástico, em termos de estrutura, qualidade e conforto. A localização aqui é melhor, principalmente para os clientes que, em sua maioria, são de renda mais baixa e podem contar com linhas de ônibus. Para os profissionais e outros clientes, há a questão do estacionamento, que no Cijus é mais difícil, já que Campo Grande sofre com a falta de vagas, em qualquer lugar”.

    No entender de Alexandre, o Poder Judiciário acertou com o Cijus. “Uniu diversos serviços em um só local: Juizados, TRE/MS, sala da OAB, sala da Defensoria Pública, entre tantas vantagens. Ao longo do ano ficará demonstrado que foi uma decisão acertada ter trazido o Juizado para o centro da cidade”, finalizou.

    Melhor 

    A ida das varas dos Juizados Especiais para o Cijus mudou muita coisa para melhor. Com mais espaço, as audiências - tanto de conciliação como de instrução - podem ser feitas com mais tempo e com agenda mais flexível. 

    Cada vara tem duas salas de instrução e três de conciliação. Desta forma, a pauta de audiências é cumprida somente no período das 12 às 19 horas, mesmo horário de atendimento ao público externo.

    No Cijus, a população pode contar com a Atermação, local onde as pessoas podem apresentar uma demanda, sem a necessidade de um advogado, contudo, se achar importante, pode ter o auxílio de um profissional para atender. 

    Existe também o serviço do “Expressinho”, um atendimento de empresas prestadoras de serviços públicos como telefonia, água e energia, em que o cidadão entra em contato com um funcionário da empresa e pode resolver sua reclamação, sem a necessidade de entrar com ação na justiça.

    Mais espaço 

    Inaugurado no dia 8 de dezembro, o Centro Integrado de Justiça (Cijus) é o mais moderno e amplo prédios da justiça sul-mato-grossense e está estrategicamente localizado no cruzamento da Av. Calógeras com as ruas 26 de agosto e 7 de setembro, na região central de Campo Grande. 

    O espaço está preparado para atender mais de três mil pessoas por dia, já que a população está mais próxima do Poder Judiciário de MS, com diversos serviços jurídicos e mais celeridade na tramitação dos processos. No Cijus, a população pode buscar auxílio de competência dos Juizados Especiais, das Turmas Recursais (grau de recurso do Juizado). 

    Foi instalada ainda no local a sede da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), com projetos como a Justiça Restaurativa Juvenil e Escolar, e diversas ações de suporte a todas as comarcas do Estado como Projeto Padrinho, Família Acolhedora, Depoimento Especial e capacitação das equipes técnicas que atuam na infância e juventude, além do posto de atendimento ao cidadão da Justiça Eleitoral.



    Fonte: ASSECOM