CAMPO GRANDE (MS),

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    09/11/2016

    Fiems acredita que EUA continuarão parceiro comercial do Estado

    Divulgação

    Com a eleição do empresário Donald Trump para ser o 45º presidente dos Estados Unidos da América (EUA), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, acredita que Mato Grosso do Sul continuará sendo um parceiro comercial dos norte-americanos. “Entendemos a situação atual dos EUA e esperamos que possamos avançar em pontos que hoje prejudicam o Brasil, que é a questão das patentes. No entanto, ainda precisamos esperar um pouco, mas acredito que os americanos continuarão sendo um dos nossos principais parceiros comerciais”, disse.

    Sérgio Longen reforça que, em um primeiro momento, o presidente eleito Donald Trump vai focar seu trabalho na política interna do seu país, deixando a política externa para um segundo momento. “No entanto, como líder mundial, ele não poderá demorar muito para tratar sobre as questões externas, em especial, a parte comercial, principalmente, a relação mantida com o Brasil. No caso de Mato Grosso do Sul, entendemos que seja imprescindível que os avanços já obtidos comercialmente sejam mantidos e, posteriormente, ampliados”, analisou.

    Exportações

    Hoje, de acordo com levantamento do Radar Industrial da Fiems, os Estados Unidos é o 9º maior comprador de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul, totalizando US$ 71,5 milhões de janeiro a outubro deste ano de um total de US$ 2,1 bilhões de tudo que foi exportado pelo setor no período. A indústria responde por 92% de toda a exportação realizada por Mato Grosso do Sul aos EUA, sendo que o principal produto exportado pelo Estado para o país é a celulose. 

    Em 2016, até o mês de outubro, a mercadoria representou 78% do total exportado para os Estados Unidos e, considerando apenas os produtos industriais, a celulose alcança 85% de participação. No período de janeiro a outubro de 2016, verifica-se que, na comparação com o mesmo intervalo de 2015, as vendas de produtos industriais do Mato Grosso do Sul aos Estados Unidos caíram 16%, enquanto as exportações totais, na mesma comparação, apresentaram redução de 8%.



    Fonte: ASSECOM
    Por: Daniel Pedra


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