Por enquanto, só o presidente estadual do PMDB, Junior Mochi, trabalha para chegar à presidência da Assembleia Legislativa. Todavia, o caminho não deve ser tão fácil para o PMDB, que chegou a abrir mão de cargos na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) em troca da presidência.
Faltando mais de dois meses para a escolha, tem deputado que ainda aguarda o momento certo de se manifestar, mas já avisou a lideranças que pretende concorrer. No grupo de deputados eleitos por Azambuja, por exemplo, são três os interessados em concorrer.
O governador eleito revela que três deputados já lhe falaram da vontade de se candidatar: Zé Teixeira (DEM), Onevan de Matos (PSDB) e Flávio Kayat (PSDB). Porém, apesar da simpatia pelo trio do grupo, Azambuja afirma que não vai se meter na disputa.
“A discussão é dos deputados do grupo. Eles vão fazer esta composição buscando a maior adesão para ver quem pode ser o presidente. Eu não tenho restrição. Os Poderes são independentes”, justificou.
Com a possibilidade de uma disputa entre aliados de Azambuja, o PT, com quatro deputados, e o PDT, com três, podem ser decisivos nesta briga. Mochi alega que tem dez deputados que apoiam a candidatura dele. Ele conta com os cinco deputados do PMDB, dois do PTdoB, Lídio Lopes (PEN), Barbosinha (PSB). Neste caso, precisaria de mais três votos.
O grupo de eleitos na coligação de Azambuja tem cinco votos e a missão é mais difícil, visto que precisará de oito votos. Neste caso, necessita do apoio do PT, PDT e pelo menos um dos deputados do PR para chegar ao cargo máximo do Poder Legislativo. Eles também têm como barreira o fato do PT ser da oposição e ter dificuldade em compor com alguém da base de Azambuja.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Wendell Reis
Por: Wendell Reis