CAMPO GRANDE (MS),

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    05/11/2014

    EMPREGO: Alta de preço da carne não provoca demissão na indústria de MS

    Rinaldo Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e
     Afins de Campo Grande e região

    Apesar da alta de preço dos alimentos, especialmente a carne, aos consumidores e a consequente retração no consumo, o emprego na indústria frigorífica e de alimentos em geral não caiu em Mato Grosso do Sul, informa Rinaldo Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e região.

    “Felizmente os nossos frigoríficos não estão demitindo. Eles mantêm seus quadros normais de funcionários, contrariando a previsão até de economistas e outras autoridades no assunto”, afirmou Rinaldo.

    Para o sindicalista, um dos motivos da manutenção do emprego nos frigoríficos é o mercado externo. “Os abates precisam continuar, mesmo com alta da arroba, para cumprimento de acordos externos”, afirma. Ele disse também que o mercado externo consome basicamente carne de primeira e no Brasil, a de segunda, “isso em grande quantidade, é claro”, explica.

    Outros setores de produção de alimentos e ração no Estado também não se abalaram com os recentes aumentos de preços ao consumidor. A rotina de emprego e desemprego é normal. “Não houve nenhum facão este ano, ou seja, nenhuma demissão em massa como verificamos em outros anos”, afirmou o sindicalista.

    SEGURANÇA – O sindicalista pede mais segurança na Capital e interior. O número de roubos e furtos tem aumentado e a falta de pessoal, segundo ele, pode ser constatado até mesmo nas delegacias de polícia, onde a dificuldade para o registro de boletins de ocorrência é muito grande.

    Recentemente, segundo ele, a sede do sindicato foi furtada e ladrões levaram computadores e outros bens da entidade e o sindicalista ainda não conseguiu registrar o boletim devido à falta de pessoal nas delegacias para fazer esse serviço. “As filas são quilométricas, por isso passam-se dias e até semanas, sem que a pessoa interessada consiga fazer um BO”, criticou.

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    Fonte: ASSECOM/JE
    Por: Wilson Aquino