CAMPO GRANDE (MS),

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    28/10/2014

    Reinaldo diz que vai dividir Seprotur e criar superintendência indígena

    Objetivos são dinamizar setores e mediar conflito entre índios e produtores.  Equipe de transição de governo deve ser anunciada na semana que vem.


    Reinaldo Azambuja durante entrevista coletiva na tarde desta segunda
     (Foto: Fernando da Mata/ G1 MS)

    O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou, durante entrevista coletiva em Campo Grande na tarde desta segunda-feira (27/10), que pretende fazer uma reforma administrativa depois que assumir o Executivo. Uma das primeiras ações será desmembrar a atual Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) em duas pastas.

    Segundo o tucano, uma delas vai cuidar da agricultura, pecuária, vigilância sanitária e agricultura familiar; a outra será responsável por indústria, comércio, serviços e turismo. “Tratar a Seprotur desmembrada vai dar maior dinamicidade para esses setores”, afirmou.

    Também no âmbito da administração, o peessedebista disse que será criada uma superintendência estadual para cuidar da questão indígena. “Foi pleito que comunidades indígenas fizeram pedindo que o estado tivesse órgão para canal aberto de comunicação. Vamos colocar produtores e indígenas juntos e o estado como árbitro”, explicou, completando que o órgão serviria também para incluir as aldeias na rota do turismo.

    Reinaldo reafirmou que já conversou com o governador André Puccinelli (PMDB) e que vai anunciar os integrantes da equipe de transição na semana que vem. Prioridades da peça orçamentária para 2015 também foram discutidas na conversa entre o peemedebista e o governador eleito.

    “Não queremos política dividindo, mas política somando. Temos que fazer política vendo necessidade de cada município”, declarou Reinaldo Azambuja.

    Relação com União

    O governador eleito falou também sobre o relacionamento com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que foi reeleita. “Nós acompanhamos o país dividido. Um governo que prega união deve governar com os estados. Em duas questões o governo federal tem que nos apoiar: segurança nas fronteiras, que estão abertas e precisam ser cuidadas, e obras de infraestrutura. Estamos perdendo competitividade por não termos portos nem ferrovias”, afirmou, citando também como prioridade a duplicação da BR-262 e da BR-267.

    Azambuja reafirmou o compromisso de campanha de rever o acordo de pagamento da dívida do estado com a União. “Do jeito que está é impossível continuar.”

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    Do G1 MS/JE
    Por: 
    Fernando da Mata