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Equipamentos apreendidos na casa de integrante da quadrilha. Foto: Cleber Gellio |
Com medo de ação policial, dezenas de clientes que procuraram a quadrilha que cometia fraudes na energia elétrica agora fazem o caminho inverso. Segundo a delegada Ana Paula dos Santos, responsável pela operação “Alta Voltagem”, deflagrada no Estado, muitos estão ligando para a Enersul (Empresa Concessionária de Energia), na intenção de regularizar a sua situação.
“A empresa me informou que aumentou muito o número de pessoas que estão agendando visitas para regularizar a sua situação. Eles foram identificados como clientes da quadrilha, em cidades como Corumbá, Dois Irmãos do Buriti e até Campo Grande”, afirma a delegada.
Ontem (27/5), o chefe do grupo, identificado como Roni de Oliveira Vargas, 40 anos, prestou um novo depoimento. “Ele nos informou com detalhes como executava a fraude, porém não nos repassou o nome de clientes nem a pessoa com quem comprou o programa para executar as fraudes. Agora, as investigações continuam no sentido de identificar ao menos mais três suspeitos da quadrilha”, explica a delegada.
Na cadeia - Além de Roni, o segundo na “hierarquia” do grupo, Joelci Ajala Medina, 44 anos, também continua preso. Ele foi flagrado com a aparelhagem no salão de beleza da sua esposa, no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. O local, conforme a delegada, também servia como um laboratório de estudo para ele, no qual o autor ainda buscava conhecer uma maneira de fraudar também as contas de água.
“Eles não tiveram direito a fiança e, além do furto de energia mediante fraude, respondem pela formação de quadrilha. Ambos serão encaminhados para o presídio ainda hoje”, diz a delegada, que pretende finalizar o inquérito policial na sexta-feira (30). Até o momento, ela contabiliza 28 prisões no Estado durante a operação policial.
Fonte: campograndenews/JE
Por: Graziela Rezende
Por: Graziela Rezende