CAMPO GRANDE (MS),

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    28/04/2014

    RIO: PM suspeito de matar dentista pode pegar até 30 anos de prisão

    Mãe do policial presenciou o crime.Polícia fez apreensões na casa de suspeito.


    Reprodução

    O PM suspeito de matar uma dentista de 25 anos a tiros, em Olaria, Subúrbio do Rio, foi indiciado por homicídio qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão. Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos, foi assassinada com 4 tiros na madrugada deste domingo (27). A polícia acredita que o autor do crime foi Leandro Pinto de Carvalho, 36 anos, cabo da Polícia Militar, que está foragido, conforme mostrou o Bom Dia Rio desta segunda-feira (28).

    O crime aconteceu por volta de cinco da madrugada. O casal havia voltado de um pagode, do qual Leandro seria um dos donos. Os policiais da Divisão de Homicídios fizeram uma busca a casa do assassino, lá encontraram R$ 63 mil em dinheiro, jóias e um cheque de R$ 200 mil. Além disso os agentes apreenderam também um laptop. O carro de Fabíola foi levado para a delegacia e passou por perícia.

    "Minha filha era tão maravilhosa, querida por todos, uma excelente filha", desabafou a mãe da vítima, que passou mal e precisou ser atendida numa ambulância, depois que a família foi comunicada da morte de Fabíola, na delegacia.

    O delegado responsável pelas investigações, André Leiras, afirmou que a mãe de Leandro presenciou o crime. Ela prestou depoimento. “A principal testemunha, sem dúvida nenhuma é a mãe do policial. Ela presenciou o crime e tentou intervir, mas não conseguiu”, afirmou.

    Durante a tarde os policiais descobriram que a página que Leandro mantinha numa rede social, havia sido apagada. Os policiais da Delegacia de Homicídios (DH) já pediram a prisão temporária por 30 dias de Leandro. “É bom esclarecer também e fazer um pedido ao policial militar que se entregue, depois de deferida a prisão, para que ele possa se defender”, diz o delegado Rivaldo Barbosa, titular da DH.

    Segundo a família de Fabíola, o casal namorava há dez meses. Ainda de acordo com os parentes, os dois chegaram a terminar o namoro em março, mas reataram em seguida. "O comportamento dele não era normal", disse o pai de Fabíolo, Marcos Peixoto. Ele descreve ainda o policial como um homem ciumento.

    A polícia militar confirmou que Leandro estava afastado há 3 anos, mas não revelou o motivo. Ele era lotado no 2º BPM (Botafogo).





    Do G1 Rio/JE