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| Marcus Garcia frisa que veto nacional não é 'cláusula pétrea' |
Presidente regional do PT, Marcus Garcia prometeu amplo debate interno sobre alianças para 2014, mas adiantou não abrir mão do apoio de partidos rivais, como PSDB, na esfera federal, e do PMDB, adversário em nível estadual.
“O PSDB, além de ser uma força política considerável no Estado, é um partido que ajudou o PT nas últimas eleições e não dá para o PT abrir mão de apoio, assim como se o PMDB quiser apoiar o PT em 2014 também estaremos abertos para o diálogo”, disse o dirigente.
O plano, segundo ele, “é montar um amplo arco de aliança para o PT levar o senador Delcídio a governar Mato Grosso do Sul”. “Vamos fazer mais do que nunca esse debate interno e isso ocorre desde 2012, quando, com autorização da direção nacional, já firmamos aliança em vários municípios com o PSDB”, comentou.
Como exemplo, Garcia citou a participação do PSDB “numa estratégia que culminou com a vitória da oposição” em Campo Grande. “O segundo round dessa articulação política foi a eleição da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), onde houve o mesmo tempero para levar a vitória”, emendou.
Questionado sobre a possibilidade de a direção nacional vetar a continuidade da parceria em 2014 por conta do confronto com o PSDB pela sucessão presidencial, o dirigente petista frisou saber dos “limites”. “Sabemos da regra, mas não há nenhuma cláusula pétrea e não abriremos mão de nenhum apoio político”, reforçou.
Da mesma forma, avalia o Delcídio. Por outro lado, o vereador Zeca do PT não vê chance de a direção nacional ignorar a rivalidade na esfera federal e liberar a parceria em Mato Grosso do Sul.
Sobre a divergência interna, Garcia apostou no diálogo. “É uma engenharia política que teremos que construir com o tempo e vamos abrir um franco diálogo com a militância e com a direção nacional”, finalizou.
Fonte: Midiamax
Por: Lidiane Kober
Foto: Lidiane Kober
