CAMPO GRANDE (MS),

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    14/08/2011

    PM barra comboio de carretas com cargas ilegais; na fuga, motorista morre atropelado


    Ademir Almeida/AE
    Policiais Militares conferem a carga das carretas apreendidas na noite deste sábado (13)


    Na noite deste sábado (13), a Polícia Militar de Dourados, realizou uma das maiores apreensões de cigarro contrabandeado do Paraguai do ano. Foram sete carretas carregadas com contrabando apreendidas por políciais do 3° Batalhão da Polícia Militar da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.



    Após denúncia, a PM mobilizou todo o efetivo do batalhão para agir na operação que aconteceu próximo ao Distrito de Itahum, em Dourados. A denúncia dava conta de que as carretas iriam passar por uma estrada vicinal, nas imediações da Fazenda La Caltiva.


    No local, oito carretas seguiam em comboio. Ao perceber a presença da polícia, os motoristas das carretas empreenderam fuga a pé, se embrenhando no matagal.


    A não ser um deles que conseguiu fugir com o veículo, atropelando um dos motoristas que fugia a pé. Luiz Carlos Garcia, de 56 anos, que dirigia uma Scania de planca BXT 4103 de Presidente Venceslau (SP), com semi-reboque AWG 1956, morreu no local.


    Duas caminhonetes Hilux faziam a escolta do comboio e conseguiram fugir durante a batida. Outro motorista que empreendeu fuga a pé foi preso.

    Maximiliano da Silva Morales, morador de Ponta Porã, disse à polícia que as cargas seguiam para o interior de São Paulo. De acordo com ele, os motoristas receberiam R$ 2,5 mil pelo ‘carreto’.


    As sete carretas encontram-se agora na Polícia Federal de Dourados, que realiza a contagem da carga, até agora com estimativa de valer mais de R$ 5 milhões. Seis motoristas das carretas e os homens da ‘escolta’ continuam foragidos.


    Ainda não há os números de quantos pacotes de cigarro foram apreendidos, mas segundo o agente Fernando, de plantão na PF neste domingo, esta já esta sendo considerada a maior apreensão de cigarros contrabandeados do ano.

    Fonte: midiamax
    Por:Alan de F. Brito, de Dourados