CAMPO GRANDE (MS),

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    30/07/2021

    Corpos de militares foram destroçados por bomba enterrada na estrada

    Caminhão militar em que viajavam os três sargentos da Força-Tarefa Conjunta ficou destruído

    Corpo de sargento paraguaio foi jogado longe e ficou enroscado em cerca (Foto: Direto das Ruas)
    A bomba enterrada na estrada supostamente por guerrilheiros marxistas paraguaios no ataque contra contingente da FTC (Força-Tarefa Conjunta), nesta quinta-feira (29) na fronteira com Mato Grosso do Sul, destruiu completamente o caminhão militar e mandou para os ares os corpos de três sargentos do Exército do país vizinho.

    Os corpos destroçados ficaram espalhados em na vegetação. Do caminhão sobraram apenas as rodas e parte da carroceria. O motor voou a pelo menos 70 metros de distância.

    Morreram no local os sargentos de infantaria Lauro Ramón Monzón Acosta, 30, Eulálio Espinoza, 29, e o sargento de material bélico Maurício Pérez Paredes, 26.

    O ataque aconteceu perto da fazenda La Yeya, em uma estrada de terra que liga Santa Rosa del Aguaray (departamento de San Pedro) a Capitán Bado (Amambay). O local fica a 90 km de Coronel Sapucaia (MS).

    O explosivo estava enterrado no meio do caminho. Quando o caminhão passou, acionou o dispositivo que detonou a bomba e o caminhão Mercedes Benz foi mandado pelos ares com os três militares juntos.

    Outros oito militares em uma caminhonete Toyota escoltavam o caminhão, mas não foram atingidos pela explosão. Após a bomba destruir o caminhão, os guerrilheiros, possivelmente do EPP (Exército do Povo Paraguaio) detonaram outro explosivo e abriram fogo contra os militares que estavam na caminhonete.

    Segundo a imprensa paraguaia, a troca de tiros entre os militares e os terroristas durou pelo menos meia hora. Depois os guerrilheiros fugiram para áreas de mata fechada e desapareceram. Equipes da FTC com apoio de helicópteros continuam na região, mas ainda não há pista dos criminosos.
    Militar ao lado dos destroços do caminhão atingido por bomba ©Direto das Ruas




    Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
    Por: Hélio de Freitas, de Dourados


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