CAMPO GRANDE (MS),

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    09/07/2020

    Governo federal entrega novo trecho restaurado da BR-262 em MS

    Com investimento de R$ 55 milhões, serviço deve ser concluído em 2021

    Trecho foi liberado ontem ©Divulgação/Dnit
    O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entregou ontem, quarta-feira (8), 16 quilômetros de terceira faixa da rodovia BR-262 em Mato Grosso do Sul. O trecho fica entre as cidades de Água Clara e Três Lagoas.

    Outros cinco quilômetros da rodovia também foram restaurados. Em 2019, o DNIT executou 56,24 km de restauração da pista, 20,03km de acostamento, 2,66 km de terceira faixa, dois conjuntos de interseções, além das drenagens e sinalizações verticais provisórias. 

    Assim, foram readequados 61km da BR-262. A previsão do governo é concluir os serviços em 2021. Até agora, foram investidos R$ 55,8 milhões e 30,84% da obra já executada.

    DUPLICAÇÃO

    O Governo do Estado sugeriu no ano passado que a rodovia fosse duplicada, logo após a Suzano anunciar que instalaria uma unidade em Ribas do Rio Pardo. Como noticiou o Correio do Estado em janeiro deste ano, o trecho entre a cidade e Três Lagoas deveria passar por obras.

    Com a concretização desta proposta e do anúncio de que a Suzano vai adquirir 106 mil hectares no município, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck avalia o cenário de forma positivo. 

    “Temos um problema evidente na (BR) 262 que é a questão do tráfego. Tentou-se fazer uma PPP (Parceria Público-Privada) e a ideia é que com esse novo projeto se viabilize a possibilidade. É necessário fazer investimentos, não há como não fazê-los, como a transposição de cidades, temos que mexer muito rapidamente com a capacidade da 262”, destacou.

    Verruck explicou que “de Três Lagoas a Água Clara está sendo feita a terceira pista, mas tem que ser completada, tem que ser de Campo Grande a Três Lagoas para suportar volume de carga. Isso é uma preocupação para não montar uma indústria e ter um gargalo logístico”.

    Fonte: CE
    Por: Adriel Mattos



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