A partir do dia 1ª de outubro será realizado em todo o Brasil o 10º Censo Agropecuário 2017. Os recenseadores vão visitar aproximadamente 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país. Serão levantados dados sobre a área, a produção, as características do pessoal ocupado, o emprego de irrigação, o uso de agrotóxicos, entre outros temas. A importância do Censo e quais os métodos vão ser usados para a pesquisa foram debatidos em Brasília.
A deputada Tereza Cristina (PSB-MS), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), e integrante da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, participou de um debate com o coordenador de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), David Monteiro, um dos convidados da reunião-almoço desta terça (29). Os deputados discutiram a importância da pesquisa para transformar as estatísticas do IBGE em planejamento para a agropecuária.
Para a deputada, o Censo Agropecuário ajuda a pensar no desenvolvimento de políticas públicas para o setor. "No caso de Mato Grosso do Sul, vamos fazer a leitura da realidade rural para conhecer com detalhes o sistema de produção, uso do solo, quantificação da produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo", falou.
A parlamentar lembra que a participação dos produtores rurais é indispensável e, que o as respostas ao questionário, elaborado pelo IBGE, são sigilosas. A coleta dos dados será digital e, caso algum produtor não receba a visita do pesquisador, poderá procurar o Centro de Informações do IBGE de sua região e solicitar a visita.
O Censo Agrícola, é possível detectar problemas de conservação e preservação ambiental; áreas de conflitos; inventariar as riquezas agrícolas do país; saber o número de empregos gerados pelo setor e projetar a infraestrutura para o escoamento da produção. Os resultados do Censo devem começar a ser divulgados em 2018.
Fonte: ASSECOM
Por: Flávia Rabelo