CAMPO GRANDE (MS),

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    01/11/2017

    Teorias sobre o óleo de coco explicadas pela ciência

    Nunca se falou tanto de óleo de coco como nos dias de hoje, mas será um alimento assim tão interessante e importante como pensamos?

    © DR
    O óleo de coco está em todos os lugares. Enche algumas prateleiras no supermercado, assume-se como 'novo' protagonista de alguns dos alimentos mais tradicionais, faz as vezes de outros ingredientes na cosmética, invade os artigos sobre saúde e beleza que se leem online e está no centro de toda e qualquer conversa sobre as estratégias mais eficazes de perda de peso. Mas seria o óleo de coco um alimento assim tão interessante?

    A ciência tem centrado parte da sua atenção neste 'fenômeno' e conseguiu desvendar algumas das principais teorias sobre o impacto do óleo de coco na saúde e beleza das pessoas. E a primeira a ser desfeita diz respeito à capacidade do óleo de coco conseguir promover a perda de peso.

    Como destaca o site Science Alert, não há um único estudo científico que tenha comprovado a relação direta entre o consumo de óleo de coco e a perda de peso, até porque a gordura que domina esse tipo de óleo é o ácido laurico, que não é digerido no fígado. Ele é, na verdade, metabolizado no corpo tal como acontece com outros ácidos gordos. Mas não fique pensando que o óleo de coco é um inimigo, porque não é. Apesar de não se tratar de uma gordura que faz emagrecer, trata-se de uma gordura que promove a sensação de saciedade, podendo, por isso, ajudar a controlar o que se come.

    Uma outra teoria defende que o seu consumo reduz o risco de ataque de coração. Essa ideia não está totalmente errada , uma vez que o óleo de coco, apesar de ser uma gordura, é melhor do que a manteiga ou margarina, por exemplo. No entanto, ela ainda não deve ser tida como 100% certa, pois o risco de ataque de coração depende de muitos outros fatores (e até mesmo mais impactantes), como o sedentarismo, a obesidade, o consumo álcool, o tabagismo, etc.

    Estando no centro de todas as atenções, não é difícil ler teorias que fazem do óleo de coco um ingrediente milagroso, mas é preciso ter cuidado, destaca o site, referindo-se, sobretudo, à errada ideia de que ele consegue 'matar' bactérias e vírus. Apesar de oferecer uma determinada proteção contra estes agentes nocivos, não é um fármaco e não consegue atuar como tal.

    A capacidade do óleo de coco conseguir reparar os danos do cabelo é também uma teoria comum, só que carece ainda de fundamento científico, tal como acontece com a capacidade de branquear os dentes que este óleo alimentar possivelmente tem.

    Fonte: NAOM


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