CAMPO GRANDE (MS),

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    04/09/2017

    Nota fiscal eletrônica do produtor rural é discutida nesta terça-feira em Nova Andradina

    Deputado Renato Câmara coordena audiência sobre nota eletrônica do produtor nesta terça-feira em Nova Andradina © Wagner Guimarães
    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul realiza nesta terça-feira, dia 5, uma audiência pública sobre a nota fiscal eletrônica do produtor rural na cidade de Nova Andradina. Proposta pelo deputado estadual Renato Câmara (PMDB), será a partir das 13h30 na sede da Câmara Municipal. O tema é a “Implantação da nota fiscal eletrônica do produtor rural e seus desafios".

    O debate contará com a presença do deputado Renato, do auditor fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda, Ewerton Cruz Cordeiros, de lideranças políticas e ruralistas locais e ainda pequenos produtores rurais da região.

    São os pequenos produtores os que mais sofrem com a questão da nota eletrônica. Além da dificuldade de emissão por conta da pouca habilidade com a informática, há locais onde a internet não chega. A maioria dos pequenos produtores da região de Nova Andradina se dedica à produção de leite.

    No dia 12 de julho ocorreu na Assembleia Legislativa a primeira audiência sobre a questão, que resultou na identificação de vários problemas. No dia seguinte, o deputado Renato apresentou indicação solicitando ao Governo do Estado a criação de um programa estadual para divulgar e esclarecer sobre a nota fiscal eletrônica do produtor rural.

    Além do pedido de implantação do programa, todas as necessidades levantadas pelos produtores rurais, associações e representantes de órgãos estaduais e federais foram encaminhadas em um documento ao governador do Estado, Reinaldo Azambuja.

    De acordo com Renato Câmara, a questão da nota eletrônica do produtor rural afeta mais de 230 mil famílias assentadas no Estado. “A nota fiscal auxilia no desenvolvimento, mas temos que avaliar os pontos positivos e negativos. Para quem está familiarizado com a tecnologia e tem uma boa internet pode facilitar, mas há locais que a internet não chega. Precisamos continuar discutindo para resolver as questões pendentes”, afirma Renato.

    Fonte: ASSECOM


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