CAMPO GRANDE (MS),

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    05/09/2017

    Envolvido em morte de ex-vereador e esposa ganha alvará de soltura

    O capataz, que não tinha passagem pela polícia, foi indiciado por receptação e favorecimento pessoal. Ele vai responder ao processo em liberdade

    Da esquerda para à direita, Rivelino, Alberto (que deixou o presídio) e Rogério (Foto: João Paulo Gonçalves)
    O capataz Alberto Nunes Mangelo, 21 anos, filho de Rivelino Mangelo, 45 anos, assassino confesso do ex-vereador Cristóvão Silveira, 65 anos, e sua esposa Fátima de Jesus Silveira, 56 anos, teve alvará de soltura expedido e foi liberado na última semana (dia 30).

    Ele estava no Instituto Penal de Campo Grande desde o dia 19 de julho, quando foi preso em flagrante com objetos roubados da chácara do casal.

    Segundo o advogado de defesa, Conrado de Souza Passos, a autoridade policial entendeu que Alberto não teve participação direta no crime. O capataz, que não tinha passagem pela polícia, foi indiciado por receptação e favorecimento pessoal. “Ele deixou o presídio na quarta-feira de manhã e foi para a casa, no interior do Estado”, diz.

    Caso 

    O crime aconteceu no dia 18 de julho, na chácara Bem-te-vi-, localizada na saída para Rochedo, na MS-080. O vereador e a mulher, encontrada nua e com parte das pernas queimada, foram mortos a facadas. Três pessoas foram presas: o caseiro da chácara, Rivelino; e seus filhos Alberto e Rogério Nunes Mangelo, 19 anos.

    O quarto suspeito, Diogo André dos Santos Almeida, sobrinho de Rivelino, morreu em troca de tiros com a polícia de Corumbá. Já o quinto envolvido, identificado apenas como Gabriel, que levaria para a Bolívia a caminhonete L-200 roubada do casal, conseguiu fugir. Além de Rivelino, Rogério e Diogo tiveram participação direta no crime, que chocou a cidade.

    Fonte: campograndenews
    por: Viviane Oliveira


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