CAMPO GRANDE (MS),

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    16/08/2017

    No Senado, Pedro Chaves homenageia os 100 anos da Santa Casa de Campo Grande

    © Divulgação
    O senador Professor Pedro Chaves (PSC/MS) ocupou nesta quarta-feira (16) a tribuna do Senado para homenagear os 100 anos de fundação da Santa Casa de Campo Grande.

    “Ocupo esta Tribuna para celebrar os 100 anos de fundação de uma instituição que ao longo desse centenário prestou relevantes serviços de saúde a Mato Grosso do Sul, a Região Centro-Oeste e aos países vizinhos, Paraguai e Bolívia”.

    Pedro Chaves historiou os primeiros passos que levaram ao funcionamento da Santa Casa.

    “O hospital começou a ganhar forma no dia 18 de agosto de 1917. Nessa data, um grupo de cidadãos abnegados decidiu criar uma instituição, em Campo Grande, para atender os oito mil habitantes do município que não tinham qualquer serviço público ou privado de saúde. Os doentes, claro, se socorriam de enfermeiros, benzedeiras, parteiras e dos farmacêuticos que na ausência de médicos prescreviam medicamentos e faziam simples cirurgias”, ressaltou o senador. “Só que essa precariedade estava em contradição com o crescimento do município. Os novos habitantes que chegavam a Campo Grande, com o advento do trem, demandavam outra concepção de saúde. Queriam ser atendidos em hospital”, relatou.

    "Nessa perspectiva, foi criada a Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG) com o objetivo de arrecadar fundos para dotar a cidade de um hospital filantrópico. Em 1924 a Santa Casa começou a se tornar realidade. O senhor Bernardo Franco Baís doou para a Sociedade Beneficente de Campo Grande uma imensa área onde hoje está construído o hospital. Aos poucos foram erguidos 40 leitos e uma sala cirúrgica. Em 1928 a Santa Casa começou a funcionar. Campo Grande passou, então, a ter dois hospitais já que em 1922 foi inaugurado o Hospital Geral do Exército”, explicou.

    Pedro Chaves revelou ter conhecido a Santa Casa no início da década de 1950.

    “Eu acompanhava meu pai, Pedro Chaves dos Santos, nas visitas que ele fazia aos hospitais com o objetivo de levar uma palavra de conforto aos doentes. Ali, onde tudo é difícil, eu pude ver como é importante a solidariedade e o carinho. Um abraço ou um sorriso para quem está lutando pela vida faz enorme diferença. Desde o tempo de adolescente até os dias de hoje continuo, de alguma forma, ligado a essa instituição. Entre 2009 e 2010, por exemplo, com muito orgulho, fui presidente da Santa Casa”, disse.

    Apoio - Em 2016, logo que foi informado que a Caixa Econômica Federal (CEF) ampliaria o prazo de financiamentos para os hospitais filantrópicos de 60 para até 120 meses, com 6 de carência, o senador telefonou para o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, e se colocou à disposição da entidade no processo de reestruturação de dívidas no valor de R$ 100 milhões.

    “Tivemos sucesso na iniciativa. A Caixa Econômica foi sensível ao nosso apelo. A entidade ganhou mais tempo para saldar parcelas vincendas com instituições bancárias e fornecedores. Em função do trabalho que prestei no processo de entendimento entre a Santa Casa e a CEF recebi carinhosa carta da direção da entidade que, entre outras palavras de reconhecimento, destacava: nesta hora nos resta agradecer a Deus e às pessoas que, de alguma forma, intervieram pela solução de dificuldades quase insuperáveis. Em nome da Santa Casa, de toda sua diretoria e dos associados, manifestamos um muito obrigado, de coração ao senador Pedro Chaves”, revelou.

    O senador destacou que, atualmente, a Santa Casa possui um prédio de 33 mil metros quadrados e 750 leitos. Tem 3.300 funcionários, 600 médicos, faz sete mil atendimentos emergenciais por mês, fornece 4.500 refeições por dia e tem um custo mensal de R$ 20 milhões.

    “Em nome do Presidente Esacheu Nascimento, quero parabenizar os funcionários da Santa Casa, associados, diretores, corpo clinico, fornecedores, parceiros e todos aqueles e aquelas que batalham para que a instituição continue cuidando, com zelo e eficiência, da saúde da nossa população”, finalizou.

    Fonte: ASSECOM


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