CAMPO GRANDE (MS),

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    01/08/2017

    Ministros licenciados vão retomar cargo na Câmara para apoiar Temer

    Objetivo é aumentar número de votos contrários à denúncia por corrupção passiva

    © Marcos Corrêa/PR
    Uma das estratégias do Planalto para conseguir barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva, no plenário da Câmara, é a volta dos ministros licenciados, e que são da base do governo, ao cargo de deputado federal.

    Desta forma, têm direito a votar e rejeitar o processo, engrossando os números a favor do presidente. A votação está marcada para esta quarta-feira (2).

    O assunto já havia sido tratado durante a última reunião ministerial, antes mesmo do recesso parlamentar, e seguiu na pauta do Planalto, nos últimos dias. A tática já foi usada em outra ocasião pelo governo, durante a votação da reforma trabalhista.

    O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, já tratou de avisar aos aliados sobre a decisão, de acordo com informações da GloboNews.

    No entanto, nessa segunda-feira (31), o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, disse não ser possível afirmar que todos os 12 ministros licenciados da Câmara retomarão os mandatos.

    "Não sei se todos reassumirão [o mandato], mas a orientação geral é que eles todos deverão estar presentes para dar o testemunho de que nós queremos votar", disse.

    São deputados licenciados os seguintes ministros:

    • Antonio Imbassahy, do PSDB (Secretaria de Governo)
    • Bruno Araújo, do PSDB (Cidades)
    • Maurício Quintella, do PR (Transportes)
    • Osmar Terra, do PMDB (Desenvolvimento Social)
    • Leonardo Picciani, do PMDB (Esporte)
    • Raul Jungmann, do PPS (Defesa)
    • Mendonça Filho, do DEM (Educação)
    • Ronaldo Nogueira, do PTB (Trabalho e Emprego)
    • Ricardo Barros, do PP (Saúde)
    • Fernando Coelho Filho, do PSB (Minas e Energia)
    • Sarney Filho, do PV (Meio Ambiente)
    • Marx Beltrão, do PMDB-AL (Turismo)
    Fonte: NAOM


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