CAMPO GRANDE (MS),

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    22/07/2017

    Violência no trânsito registra prejuízo de R$ 2,27 bi ao Estado em 2016

    UP capotou após colisão com Gol, na região central de campo Grande © Saul Schramm/Arquivo OMS
    De acordo com pesquisa realizada pelo CPES (Centro de Pesquisa e Economia do Seguro), da Escola Nacional de Seguros, a violência no trânsito sul-mato-grossense provocou um impacto econômico de R$ 2,27 bilhões no ano passado, ou 3,09% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. Essa é a perda da capacidade produtiva causada por acidentes que mataram 551 pessoas e deixaram outras 440 com invalidez permanente. O valor corresponde ao que seria gerado pelo trabalho das vítimas, caso não tivessem se acidentado.

    O levantamento aponta que, entre 2015 e 2016, houve redução de 28,86% como perda do PIB no Estado. No ano anterior, a perda foi de R$ 3,19 bilhões. O fator que mede a perda da capacidade produtiva é chamado de VEV (Valor Estatístico da Vida), ou seja, o quanto cada brasileiro deixa de produzir anualmente em caso de morte ou invalidez.

    No Brasil, os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram as estatísticas de perdas decorrentes dos acidentes de trânsito. Segundo o estudo do CPES, o impacto econômico nessas localidades foi de R$ 24,7 bilhões, R$ 15,7 bilhões e R$ 11 bilhões, respectivamente.

    Santa Casa registrou queda no número de acidentados em motos durante o frio

    O pronto-socorro da Santa Casa de Campo Grande atendeu, de segunda-feira a quinta-feira desta semana, 35 vítimas de acidentes de moto. Um número que, comparado com a semana passada, entre os dias 10 e 13 de julho, em que foram atendidos 56 pacientes, mostra uma redução de 21 pessoas. Na semana de frio, a Santa Casa atendeu 61 pacientes vitimados por acidentes de trânsito em geral e na semana passada foram 73 atendimentos.

    Segundo o hospital, a redução é notória por quem convive diariamente atendendo vitimados por motos em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul. (Com assessoria)

    Fonte: OE10.com.br
    Por: Luis Vilela Assumpção
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