CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    24/07/2017

    VÍDEO| Atiradores em boate no Paraguai fugiram para o lado brasileiro, diz polícia

    Casa noturna onde quatro pessoas foram mortas e dez ficaram feridas, hoje em Pedro Juan Caballero (Foto: ABC Color)
    Os dois homens que dispararam rajadas de fuzil e submetralhadora contra os frequentadores de uma casa noturna em Pedro Juan Caballero, na madrugada de hoje (24), chegaram do lado brasileiro e após os tiros voltaram para Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. As duas cidades são separadas uma rua.

    As informações são de policiais e promotores paraguaios que acompanham as investigações. Os atiradores estavam em um Chevrolet Prisma. Vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostram os estragos dos tiros dentro da boate, como é possível ver abaixo.

    Até agora, dois mortos foram identificados, Felipe Alves, conhecido como “Piloto”, e Sabrina dos Santos, ambos brasileiros. Dos dez feridos, dois foram identificados: Cintia Carolina Fernandez e Amado Bazan.

    O promotor de Justiça paraguaio Samuel Valdez disse que os dois homens mortos seriam membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

    A suspeita é que o atentado tenha sido uma resposta a um vídeo que circulou recentemente em redes sociais mostrando membros de facções criminosas sendo assassinados e queimados no Paraguai.

    O atentado 

    Era por volta de 3h45 da madrugada quando os dois homens chegaram à casa noturna, que foi inaugurada ontem, e começaram a atirar.

    Apesar do grande número de pessoas feridas, os policiais paraguaios afirmam que eles tinham como alvos os dois homens mortos, já que ambos foram atingidos por vários tiros.

    “O ataque ocorreu em 20 segundos. Chegaram, atiraram e se foram. Eles sabiam exatamente onde os alvos estavam sentados”, afirmou o comissário Walter Gómez, chefe da Polícia Nacional.

    Ele descartou um enfrentamento, já que não houve troca de tiros. “Eles vieram para liquidar os dois homens mortos”, afirmou.



    Fonte: campograndenews
    por: Helio de Freitas, de Dourados
    Imprimir