CAMPO GRANDE (MS),

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    17/07/2017

    OPINIÃO| A jornada para a despetização do Brasil

    Recursos judiciais poderiam garantir possibilidade de candidatura ao ex-presidente em 2018 © Divulgação
    Recentemente, o país entrou em polvorosa, em virtude da condenação do juiz Sérgio Moro, com relação ao ex-presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva. Na última quarta-feira, o ex-presidente foi condenado a nove anos e meio de prisão, com um adicional de dezenove anos de proibição para o exercício de cargos públicos. Ao contrário do que a mídia com viés esquerdista vem difundindo, a descomunal quantidade de evidências contra o ex-presidente é não apenas inegável, como seria suficiente para servir de provas nos demais inquéritos pelos quais o ex-presidente terá que responder em futuras audiências. Seus advogados irão recorrer da decisão. 

    Evidentemente, o ex-presidente já saiu a público para conferir ao seu rebanho mais uma demagógica, sensacionalista e ululante interpelação de vitimismo, com o mesmo embevecido e atarracado discurso que o projeta como um aguerrido, injustiçado e perseguido mártir dos pobres. Uma espécie de São Francisco de Assis brasileiro do século 21, um indivíduo covardemente oprimido e destituído, que corajosamente se sacrifica pelos pobres e trabalhadores deste país. O deus do PT não perde, jamais, uma chance de parecer um grande herói, o defensor dos fracos e oprimidos, um tímido e retraído representante caído do proletariado, vítima de uma incólume trama radical das ignóbeis e agressivas elites oportunistas, que o perseguem drasticamente para fazê-lo de bode expiatório, assim suprimindo os “nobres”, “altruístas” e “abnegados” interesses das classes trabalhadoras em prol dos terríveis magnatas que “comandam” o país. Para a esquerda, toda e qualquer fantasia é um recurso válido para endeusar o ex-presidente e garantir-se no poder. Não existe nada que eles não estejam dispostos a fazer, nenhuma regra que não estejam dispostos a desobedecer. Pusilânimes, mentalmente defenestrados e completamente anestesiados para a realidade dos fatos, os fanáticos petistas agem como animais guiados por instinto e condicionamento, como um rebanho regularmente alimentado por discursos veementemente patológicos, que, em sua essência, nada tem de verdadeiro e são todos iguais. 
    Sentença contra o ex-presidente foi promulgada na última quarta-feira, dia 12 © Reprodução
    Não obstante, o fiel rebanho do Sr. ex-presidente esquece de um fato muito importante nesta história: o senhor Luís Inácio Lula da Silva não é um deles. É um dos homens mais ricos do Brasil. Nem tudo de fato está no nome dele, é verdade. Mas não esqueçamos que uma das acusações realizadas contra o ex-presidente pelo Ministério Público e pela República de Curitiba refere-se justamente à ocultação de patrimônio. E não é necessário especularmos muito para chegarmos à inevitável constatação de que a incomensurável fortuna que o senhor Luís Inácio Lula da Silva acumulou não foi adquirida durante o seu tempo como metalúrgico, mas durante os seus dois mandatos como presidente da República Federativa do Brasil. E depois de ser substituído na presidência pela sua sucessora igualmente petista Dilma Rousseff, suas atividades ilícitas continuaram ininterruptamente. 

    Lula é inquestionavelmente uma manifestação maximizada de todas os agressivos e doentios sintomas característicos da esquerda: excessivamente vitimista, jamais se responsabiliza por suas ações. A culpa é sempre dos outros, em todos os casos, de todas as formas, maneiras e circunstâncias. Como uma criança que tenta arrumar uma desculpa aos seus pais para encobertar uma arte, o ex-presidente jamais se responsabiliza por qualquer uma das atitudes associadas à sua pessoa. Com uma retórica perniciosa, galvaniza sua imagem de combatente proletário – apesar de ser um indivíduo ultrarico – e instila ódio em sua manada, para que odeiem com furor quem não se submete a esta demagógica e falaciosa orgia efervescente que borbulha conceitos falaciosos em um destrutivo, porém contínuo processo de lavagem cerebral, que alicia regularmente o seu eleitorado, ocultando de forma explícita um perigoso e denso totalitarismo, que é mais um dos fatais, impertinentes e autocráticos vícios da esquerda, sempre ordinária, brutal, agressiva e antidemocrática. 

    Não obstante, ainda que de forma lenta e gradual, o Brasil começa a ver uma difusa, mas promissora luz no fim do túnel, que sinaliza a tão desejada e necessária despetização do país. Remover a esquerda do poder é necessário e fundamental para que o Brasil tenha, no mínimo, uma séria e plausível perspectiva de reconstrução. É impreterível, tão fundamental quanto necessário, desesquerdizar a sociedade brasileira e varrer do mapa todos e quaisquer resquícios de socialismo do cenário político. O futuro do país depende intrinsecamente da supressão da esquerda, caso contrário, o naufrágio será trágico, irreversível e inevitável.


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