CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    26/07/2017

    Depois de esfaquear policial militar, homem é morto a tiro por agente da PRF

    Crime aconteceu em bar localizado em cruzamento de Campo Grande

    Claudemir teria agido de emboscada e deixou carro preparado para fuga © Valdenir Rezende
    Claudemir Ferreira de Souza foi morto a tiro por policial rodoviário federal depois de esfaquear um policial militar ambiental. Caso aconteceu no começo da noite de ontem, no Bar do Paraná, localizado no cruzamento da Rua Panambi com Getúlio Costa Lima, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande.

    De acordo com o delegado Hoffman D'ávila Candido e Souza, os policiais consumiam bebida alcoólica na área externa no bar, quando o militar foi até o interior do estabelecimento buscar um produto. Ao entrar no local, foi surpreendido por Claudemir, que o esfaqueou sem lhe dar chance de defesa.

    A vítima foi atingida por três golpes e o colega policial tentou intervir passando a lutar com Claudemir, mas ele reagiu e ainda desferiu mais facadas no militar. Foi então que o agente da PRF se afastou e se identificou como policial, mas foi atacado pelo agressor. O policial rodoviário federal sacou arma de fogo e efetuou um disparo em direção ao pescoço de Claudemir.

    Conforme o delegado Hoffman, o agente da PRF pediu para o dono do bar chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer Claudemir, mas ele morreu no local. Enquanto isso, o PRF colocou o amigo em seu carro e levou até o Centro Regional de Saúde do Tiradentes.

    Polícia Militar foi acionada e encaminhou o agente da PRF até a delegacia, onde ele teve sua arma de fogo apreendida. Ele foi ouvido, liberado e, para a autoridade policial, agiu em legítima defesa para reprimir a injusta agressão.

    Para o delegado Hoffman, há indícios de que Claudemir tenha premeditado o crime porque ao descobrir que o policial militar estava no bar, ele deixou o local para buscar uma faca e, ao retornar, estacionou seu veículo em local estratégico para facilitar a fuga.


    Fonte: CE
    Por: VÂNYA SANTOS
    Imprimir