CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    19/07/2017

    CIN da Fiems vai ao Paraguai para tratar do projeto Indústria Sem Fronteiras

    © Divulgação
    A gerente do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fiems, Fernanda Barbeta, visitou, durante toda a terça-feira (18/07), vários órgãos governamentais e entidades empresariais paraguaias localizadas na cidade de Assunção, capital do Paraguai, para coletar mais informações relevantes para facilitar a implantação de empresas brasileiras na fronteira no âmbito do projeto Indústria Sem Fronteiras.

    Ao longo do dia, ela esteve na sede do Sistema Unificado de Apertura y Cierre de Empresas (Sauce), no Consejo Nacional de Industrias Maquiladoras de Exportación (Cnime), na Vue (Ventanilla Única de Exportación) e na UIP (Union Industrial Paraguaya). No Sauce, Fernanda Barbeta tratou com a diretora-geral do órgão, Margarita Peña Concha, sobre alternativas para facilitar a implantação de empresas brasileiras na fronteira do Paraguai com o Brasil no âmbito do projeto Indústria Sem Fronteiras e os requisitos exigidos para empresas do segmento de alimentos e bebidas.
    © Divulgação
    “Nos comprometemos em traduzir um material detalhado do Sauce, pois, da mesma maneira que a Fiems elaborou um guia do Indústria Sem Fronteiras, o órgão elaborou um material que contém o passo a passo, os requisitos e a documentação que as empresas precisam providenciar para se instalar no país. A diretora-geral ofereceu o material para que nós façamos a tradução e possamos disponibiliza-lo aos nossos clientes”, explicou a gerente do CIN da Fiems.

    De acordo com Margarita Peña, um número considerável de empresas brasileiras procura o órgão em busca de informações. “Por isso, solicitei à gerente do CIN da Fiems que nos envie uma cópia do material traduzido para que também tenhamos a versão em português diante da solicitação de empresas brasileiras. É uma parceria de mão dupla”, comentou.

    No Cnime, Fernanda Barbeta encontrou-se com a diretora-técnica de verificação e controle Laura Felicia Villalba Aguilar para tratar sobre a Lei de Maquila – regime paraguaio que permite a uma empresa se instalar no país para se industrializar seus produtos e depois exportá-los, pagando imposto único de 1% sobre o valor agregado. “Ela nos explicou que a obtenção do regime da Lei de Maquila demora quatro meses, em média, porque precisa passar primeiro pela aprovação do Cnime, que se reúne uma vez por mês, e depois tem de ser assinada uma instrução bi-ministerial”, detalhou.

    Já no Vue, que é o órgão paraguaio responsável por licença de exportação, a gerente do CIN da Fiems falou com o diretor-geral Celso Alejandro Bareiro Recalde, que explicou como a empresa é atendida, quanto tempo demora e outros detalhes relevantes. “Também aproveitamos para conhecer um cartório do Paraguai para simular uma abertura de empresa no país vizinho, uma prática muito requisitada pelos nossos clientes no Estado”, informou.

    A última agenda de Fernanda Barbeta na capital do Paraguai foi uma reunião na UIP (Union Industrial Paraguaya) para estreitar as relações. “No local, conversei com o gerente Rolando Cardozo Torres, que me explicou como é feita a emissão do certificado de origem no Paraguai. Além disso, conversamos sobre a possibilidade da realização de ação em conjunto para levar empresários paraguaios para Mato Grosso do Sul”, disse.

    O projeto Indústria Sem Fronteiras já despertou o interesse de 27 empresas de seis Estados, que buscaram informações e orientação para se instalar nas cidades de Mato Grosso do Sul localizadas na faixa de fronteira com o Paraguai. O Indústria Sem Fronteiras foi lançado em março deste ano pela Fiems com o objetivo de fomentar e atrair empreendimentos e investimentos para as cidades fronteiriças do Estado por meio da divulgação e orientações aos empresários de todo o Brasil sobre as vantagens competitivas obtidas ao instalar uma empresa na região.

    Fonte: ASSECOM
    Imprimir