CAMPO GRANDE (MS),

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    09/06/2017

    COSTA RICA| Gestão de destaque nacional põe Waldeli no cenário de 2018

    © Divulgação
    A bela e acolhedora Costa Rica, a 320 km de Campo Grande, tem um dos principais requisitos para trocar de posição em 2018, deixando de ser figurante para ascender ao núcleo de elite dos municípios protagonistas das principais disputas políticas e eleitorais de Mato Grosso do Sul. O prefeito Waldeli dos Santos Rosa (PR) pode ser o condutor dessa contramão tradicional que sempre concentra na capital ou nas cidades maiores a escolha dos candidatos aos cargos majoritários.

    Pela quarta à frente da Prefeitura, Waldeli conquistou projeção em todo o País ao ter sua gestão aclamada em reportagens de diferentes veículos da imprensa nacional. E as aclamações reportam-se a duas das condições que mais mobilizaram a sociedade nos últimos ano: a capacidade de gerir as verbas publicas e os cuidados para evitar a ação dos corruptos e corruptores.

    Identificado com estes anseios, o prefeito foi exigente na estruturação de sua estratégia de gestão, caprichando na escolha dos membros da equipe e investindo no planejamento focado em equilíbrio financeiro e capacidade orçamentária para executar as atividades fundamentais. Com isso, a administração quebrou alguns paradigmas de corporativismo e protecionismo para enxugar a máquina, evitar o desperdício e garantir o caixa das políticas publicas de ponta, entre as quais a educação e o rigoroso controle das contas.

    Indicadores

    Os organismos mais respeitados de acompanhamento e pesquisa de desempenho atestaram o acerto das medidas sistematizadas em Costa Rica. Um dos indicadores mais expressivos foi o contexto de avanços na educação publica. Além de assegurar itens de valorização do Magistério – como o pagamento até de um 16º salário aos professores -, o Município ainda escalou o ranking do Ideb (Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica), alcançando os primeiros lugares de desempenho na relação ensino-aprendizado.

    O fato repercutiu em todo território nacional e gerou matérias de impacto, como as veiculadas pela Rede Globo de TV, Rede Record, SBT e dezenas de publicações da imprensa e de órgãos especializados na área do ensino publico. Mas a visibilidade de Costa Rica no governo de Waldeli produziu e continua produzindo outras repercussões.

    Neste primeiro semestre, um dos espaços nobres do jornalismo brasileiro, o Jornal Hoje, da Globo, deu destaque às iniciativas bem-sucedidas do prefeito para controlar gastos, acompanhar a movimentação financeira, equilibrando receita e despesa, com um olhar atento e tecnicamente rigoroso e preventivo no combate à corrupção.

    O PR, partido original de Waldeli, que sempre foi coadjuvante do PMDB vive um drama angustiante em Mato Grosso do Sul. Falta apenas um ano para começar a eleição estadual e o PMDB vai perdendo as esperanças de contar o ex-governador André Puccinelli na disputa sucessória. Ele ficou bastante afetado pela chuva de desgastes provocados pelas operações de combate à corrupção e está a cada dia mais inclinado a optar pela tranquilidade do convívio com a família e os netos.

    Puccinelli quer o PMDB na disputa do Governo e já acenou que, se ficar de fora, apoiará outro nome. Poderia ser a senadora Simone Tebet ou o deputado federal Carlos Marun, os dois parlamentares de mandato federal de maior projeção – porém, ambos também sofrem desgastes por causa de pendências judiciais e posições criticadas pela opinião publica.

    A rigor, Simone e Marun já tiveram momentos bem melhores para perfilar entre os candidatos a voos mais altos. É nesse vácuo peemedebista que chega a solução de quem defende Waldeli dos Santos Rosa como alternativa para o Governo. No PR, ele chega credenciado pela autoridade que lhe dão a ficha limpa, o trânsito amplo e desembaraçado, a gestão vitoriosa e os acúmulos positivos que vem multiplicando na política e na vida empresarial.

    Waldeli está entre as lideranças mais prestigiadas por André Puccinelli em sua trajetória política. Se aceitar a crescente “pressão amigável” para que se apresente na fila de alternativas, está habilitado. E com isso pode fazer com que Costa Rica faça a diferença histórica na correlação de forças regionais que se enfrentam nos pleitos de maior alcance em Mato Grosso do Sul – uma liderança interiorana capaz de atender às expectativas de renovação política na disputa do governo estadual. Mas em sua entrevista a nossa reportagem ele frisou bem, que coloca seu nome a disposição da população sul-mato-grossense se o atual Governador Reinaldo Azambuja não concorrer a reeleição e o ex-Governador André Puccinelli estiver impossibilitado de concorrer ao governo do estado em 2018.

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