CAMPO GRANDE (MS),

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    08/05/2017

    OPINIÃO| A Efêmera Ressurreição da Ultradireita

    Le Pen, que angariou 34% dos votos, perdeu para Macron, que ganhou com 66%. Aos 39 anos, Emmanuel Macron se tornará o mais jovem presidente na história da França
    A suposta crise migratória de contingentes de indivíduos de quase todas as partes do mundo muçulmano esta desmantelando os países europeus que – em um arroubo de incrédula e despretensiosa bondade, que se constitui através de um misto de ingenuidade, generosidade e desfaçatez política –, decidiu aceitá-los e abraçá-los como cidadãos legítimos, acreditando que o mundo se tornaria um lugar melhor com a excelência do seu exemplo de hospitalidade, amor, incomensurável benevolência e cordialidade. Mas, sobretudo França e Alemanha perceberam, tarde demais, evidentemente, a aguda gravidade de um descomunal equívoco, praticamente impossível de ser revertido. 

    A comunidade muçulmana que se instaurou nestes países, evidentemente, levou consigo todos os beligerantes aspectos de sua cultura, que agora faz vítimas nas nações que os acolheram. A Sharia – o rígido corpo de leis, regras e regulamentos que servem como um estrito código de vida aos muçulmanos –, é agressivo, invasivo, sórdido, conspícuo e brutal, para dizer o mínimo, sendo completamente hostil e incompatível com as liberdades do ocidente. Com atentados cada vez mais recorrentes – e uma enorme incidência na criminalidade, sendo estupro a contravenção mais corriqueira, a Europa percebeu, e muito tarde, a conflagração da enorme ameaça que o islamismo representa para todo o mundo ocidental. Com sua virtuosa, displicente, desumana e maligna intolerância, o islamismo quer tomar conta do mundo, destruir todos os “infiéis” (não muçulmanos), e exercer o controle global absoluto sobre tudo. Com uma ideologia agressiva, vil e impertinente, que vê mulheres como seres inferiores, que devem sujeitar-se voluntariamente aos tratamentos mais vis, sórdidos e degradantes, sendo meros objetos de propriedade do homem, e afirma na distorcida sapiência de sua incoerência ideológica a necessidade de exterminar indivíduos não-muçulmanos – pregando tal atitude como misericordiosa – o islamismo é a maior e mais contundente ameaça do mundo contemporâneo, e diariamente mata centenas de pessoas.

    Ainda que a crueldade e a brutalidade do islamismo seja terrivelmente evidente, os progressistas não cansam de afirmar que os indivíduos que praticam atrocidades em nome do islamismo são “exceções”, e invariavelmente não hesitam em apontar e rotular como xenófobo e islamófobo quem sente-se intimidado por muçulmanos, quem tenta se proteger, ou mesmo evitar sua companhia. Ao ingenuamente não reconhecer os perigos representados pelo islamismo, nem mesmo permitir que seus alvos em potencial se protejam, indivíduos com esta mentalidade política tornam-se homicidas indiretos, pois abertamente promovem que convivam em sociedade pessoas inofensivas com predadores fundamentalistas terrivelmente nocivos e perigosos. 
    Marine Le Pen, a promissora candidata da ultradireita,  perdeu as eleições presidenciais para o candidato centrista Emmanuel Macron © Divulgação
    Não obstante, é notório que a direita não está fazendo vista grossa para todos os problemas gerados pelo contingente cada vez maior de imigrantes muçulmanos em território europeu. Na França, a ultradireitista Marine LePen não apenas reconhecia a gravidade destas incólumes adversidades, como endereçava-as abertamente. Sua agenda política tinha como prioridade mitigar os problemas pelos quais a França está passando em decorrência da crise migratória, e criar planos de contingência contra os atentados terroristas cada vez mais frequentes, e a explosão de violência provocada diariamente pelos muçulmanos em diversas regiões do país. 

    Infelizmente, aqueles que tinham esperanças de que todos estes problemas começariam a ser confrontados muito em breve ficaram ostensivamente decepcionados. A aparente “ressurreição” da ultradireita foi meramente efêmera e contemplativa. Ainda que os discursos de LePen fossem convincentes, impactantes e eloquentes, aparentemente não foi o suficiente para suscitar nos franceses a necessidade de recuperarem o controle e o comando de seu país. Ontem, domingo, dia 7 de maio, foi realizado o segundo turno das eleições presidenciais francesas, e o candidato da oposição, Emmanuel Macron, foi contemplado com a vitória. Com uma opinião convencional a respeito dos refugiados, e ignorando completamente os perigos e a ameaça que representam, podemos ter certeza absoluta de que o problema continuará sendo ignorado, ao invés de resolvido. Mais pessoas morrerão em atentados terroristas, e cada vez mais indivíduos serão vítimas da intolerância islâmica em seu próprio país. Se um governo não é capaz de proteger a sua população, então ele não serve para absolutamente nada, e sua existência torna-se completamente inútil. 

    Não obstante, a França é um país democrático, e Macron ganhou porque a população, evidentemente, votou nele. Ao que tudo indica, nem mesmo os franceses querem ver os seus problemas resolvidos. Mais uma vez, a atribulada e corrosiva dilaceração do politicamente correto ganhou. Vale mais agradar a todo mundo, do que correr o risco de ser rotulado de xenófobo e islamófobo, para proteger a população do terrorismo, e impedir mulheres de serem agredidas e violentadas. Seja como for, a França optou pela sardônica, atroz e impertinente continuidade das políticas progressistas que já vinham dilacerando-a a anos, e que serão completamente condescendentes com todo o caos, terror e pérfida crueldade causados pelos imigrantes muçulmanos, aderentes fiéis e contumazes seguidores da “religião da paz”.


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