CAMPO GRANDE (MS),

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    18/05/2017

    Dourados supera média nacional em captação de órgãos e salva vidas em várias regiões do País

    Dourados realiza novos dois procedimentos de captação de órgãos em 24 horas © Divulgação
    Com uma média mensal de dois procedimentos, contra o índice nacional de 1,2/mês, o município de Dourados já aparece no ranking de captação de órgãos e tecidos como um dos centros médicos em que mais se realizam essas ações no Brasil. “É gratificante saber que, em tão pouco tempo, estamos podendo contribuir para salvar vidas em diferentes regiões do País”, comemora o coordenador da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) instalada no Hospital da Vida, o médico nefrologista Antônio Pedro Lucas Bitencourt.

    Só nas últimas 24 horas, Dourados já contabiliza mais duas captações. Em menos de cinco meses, já são oito procedimentos. Uma equipe do Rio de Janeiro aterrissou no aeroporto regional ‘Francisco de Matos Pereira’ com esse objetivo no final da noite de terça (16) e, no final da tarde desta quarta-feira (17), outra equipe, desta vez do Paraná, veio para novo processo de captação no Hospital da Vida.

    “É preciso destacar o comprometimento de toda a equipe, o trabalho integrado com a Terapia Intensiva e a necessidade que temos em que, cada vez mais, as pessoas se sintam motivadas a contribuir com doações de órgãos/tecidos, porque é com esse trabalho que estamos ajudando a salvar vidas”, observou Antônio Pedro. “Estamos tirando pessoas das longas filas de espera por um transplante e ajudando a melhorar a qualidade de vida de mais gente”, acrescenta.

    De acordo com o médico coordenador da Comissão, criada nesta administração sob a orientação da prefeita Délia Razuk e supervisão do secretário Renato Vidigal, a partir desse trabalho que ganha projeção nacional o Ministério da Saúde passa a ver Dourados sob outra ótica. “Ganhamos um olhar diferenciado e atingimos mais um grande passo que vai resultar, futuramente, na criação de uma comissão de transplantes, estruturada aqui mesmo na macrorregião, conforme já se percebe na disposição de unidades como do Hospital Cassems, por exemplo”, ilustrou o nefrologista.

    A Comissão

    A CIHDOTT é coordenada pelo médico Antônio Pedro Bitencourt, tem como vice-coordenadora a enfermeira Clarinie Fortunatti e membros efetivos, as enfermeiras Denise Reginato, Ludelça Dorneles, Daniele Ribeiro, Valdineia Pereira e a psicóloga Silviane Krokosz.


    Fonte: ASSECOM
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