CAMPO GRANDE (MS),

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    10/04/2017

    OPINIÃO| A síndrome do socialista coletivo e a acidez do efeito manada

    Passeata antissocialista na Venezuela © Divulgação
    O socialista, em sua cartilha estatal de supostos direitos, pensa que o estado é a solução para tudo na vida. Como foi completamente doutrinado, perdeu totalmente a capacidade de pensar por si próprio, e como um jumento guiado por instinto e condicionamento, condena tudo aquilo que a cartilha do seu partido o ordena a condenar. E sem questionar, lá vai o socialista bonzinho, sempre pronto para apregoar as virtudes do estado, e o mal que a iniciativa privada representa. Em sua ingenuidade, ele realmente acredita que representa os interesses dos pobres e dos oprimidos, e que o estado realmente tem interesse em suprir as necessidades das classes carentes. O socialista, em sua incomensurável burrice, não consegue perceber nem mesmo o óbvio: que políticos interessam-se única e exclusivamente por dinheiro. Os indivíduos mais ricos do país são todos políticos. A elite que os socialistas tanto condenam, é constituída quase que exclusivamente dos políticos que eles tanto idolatram. Sim, o socialista, em sua cósmica expansiva e infinita ignorância, é incapaz de perceber que, com exceção dos políticos, todos neste país estão falidos, ou próximos da falência. A classe política brasileira, no entanto, segue ganhando salários incomensuravelmente desproporcionais. Hoje, são os indivíduos mais ricos da sociedade brasileira. Mas existem os ingênuos que realmente acreditam que eles ingressam na política porque “anseiam por mudanças profundas”. Quão incrivelmente burro um indivíduo tem que ser para acreditar nisso? 
    Militantes protestam contra à condução de Lula à Polícia Federal © Divulgação
    Querem empregos, mas odeiam e demonizam empresários. Como o socialista é completamente desprovido de inteligência e capacidade de raciocínio, não possui competência intelectual para compreender que, sem empresários, não existiriam empresas. E como jumentos adestrados, prosseguem em seu culto religioso de idolatria estatal, que se torna ecumênico, quando envolve uma coligação com diversos partidos que idolatram os mesmos dogmas e os mesmos deuses políticos. E nessa marcha incólume do retrocesso, são completamente obtusos para o fato de que converteram-se em escravos de um totalitarismo mental causticante, e desejam submeter todos a esta cartilha de dogmas falíveis, onde todos devem ser pobres – com exceção da classe política – e obrigados, com toda a convicção dos seus coraçõezinhos, a venerar o estado, mesmo que ele seja podre, corrupto, ineficiente, ladrão, parasitário e espoliador. Ou, principalmente, por ser tudo isso.



    A base do credo socialista e do evangelho de Karl Marx – um dos ícones idolatrados pela esquerda – é odiar profundamente toda e qualquer pessoa que seja mais do que eles, que tenha mais do que eles, ou que tenha cometido o terrível pecado de ser bem-sucedido, mesmo que tenha trabalhado honestamente a vida inteira para isso. A base do credo socialista consiste especialmente em espalhar o ódio e difundir a idolatria e a escravidão estatal. E principalmente, não trabalhar. Odiar o trabalho. Ser vagabundo, preguiçoso, indolente e alimentar um famigerado complexo de vítima, considerando-se no direito de ter tudo, especialmente o improvável e o impossível. E, acima de todas as coisas, venerar diariamente o deus-estado, e esperar que o mesmo dê comidinha na boquinha de todos. 

    Difundir o ódio pela “elite”, e pela “burguesia” é um dos elementos principais do credo socialista. Menos, é claro, quando a elite em questão envolve políticos. Políticos, em sua vasta maioria, são ultraricos, e seguem sendo os indivíduos mais bem-remunerados da sociedade brasileira. Ironicamente, quando a elite em questão envolve a classe política, aí os socialistas – idólatras estatais por natureza – não apenas perdoam, como abençoam, justificam, sacralizam e canonizam o fato da classe governante – especialmente quando envolve políticos de sua coligação – ser tão absurdamente rica. Pior ainda, não apenas são terrivelmente condescendentes, como adoram ignorar esse fato. E nem se atreva a expor verdades dessa natureza diante deles. Ou irão negar tudo – até mesmo o óbvio – ou irão refutar todas as críticas e acusações com argumentos prontos, retirados do Manifesto do Partido Comunista, com a clássica argumentação de que o capitalismo e a iniciativa privada são culpados por tudo o que existe de ruim no mundo. Não obstante, a maior e mais flagrante ironia deste rocambolesco, cômico e hilariante “movimento social” expõe a sensacional e mordaz capacidade dos pseudosocialistas, especialmente durante seus protestos e marchinhas, de bradarem das profundezas de sua ostensiva, colossal e infinita burrice coletiva – movidos por seus animalescos e populistas instintos bestiais – frases prontas e lugares-comuns do século dezesseis, como “abaixo a burguesia” e “destruam a elite”, ignorando o fato de que a elite e a burguesia são formadas quase que exclusivamente pelos mesmos políticos que eles tanto veneram e idolatram. Aponte-me um indivíduo na iniciativa privada que ganha tanto quanto um político, que eu te mostro como guardar um arco-íris no bolso da calça. 

    Quando esta raça se junta em marchas e protestos, esqueça qualquer possibilidade de razoabilidade, decência e civilidade. Quando reunidos, é especialmente significativa a incapacidade de cada indivíduo de agir de forma racional, moderada e pensante. Fazem exatamente o que o grupo faz, e agem exatamente da maneira que se espera que ajam. Isso é de fato agir de acordo com a cartilha socialista. Afinal, o coletivo é mais importante do que o individual, e de acordo com esta crença suprema, o estado é e sempre será mais importante do que o indivíduo. Isso explica perfeitamente porque as mais deploráveis, desumanas, sardônicas, pérfidas, brutais e cruéis ditaduras do mundo foram todas de esquerda. O indivíduo não tem valor algum. É tolerado apenas se aceitar juntar-se à manada, deixar de pensar por si próprio, adotar a irracional e animalesca mentalidade de grupo, e mugir exatamente como os seus coleguinhas, capachos do estado, que veneram e idolatram deuses políticos, e há muito tempo deixaram de ser indivíduos, para tornarem-se apenas e tão somente um vago resquício da argamassa coletiva. No socialismo, o indivíduo não existe. Ele é apenas uma articulação orgânica programada e doutrinada para servir ao estado. 

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