CAMPO GRANDE (MS),

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    06/01/2017

    ARTIGO| Por que nossos gestores públicos são tão medíocres?

    Com escândalos de corrupção vindo à tona, o político brasileiro passou a integrar com frequência o banco dos réus.

    Os políticos brasileiros, sem dúvida nenhuma, constituem a classe de indivíduos mais medíocres que existe, existiu ou virá a existir sobre toda a face da Terra, em qualquer época, período ou momento da história humana. Ganham salários proporcionais à sua mediocridade. Quanto mais medíocre e improdutivo é um político, mais elevado será o seu salário. Mas além de medíocres, eles contemplam à população “a que servem” com um vasto e incomensurável manancial de muitas outras qualidades, pois também são preguiçosos, indolentes, pérfidos, corruptos, intransigentes, folgazões, ignominiosos, dissimulados e criminosos, entre muitas outras características. Afinal de contas, estes indivíduos, que não fazem a menor diferença em nossas vidas, trabalham, a bem da verdade, para fazer a diferença única e exclusivamente em suas próprias contas bancárias. De fato, o único lugar que se beneficia da atuação de um político brasileiro é um banco. Principalmente bancos estrangeiros, nas Ilhas Cayman, na Suíça, em Luxemburgo, e em muitos outros paraísos fiscais. Mas por que permitimos que esta classe de indivíduos egocêntricos, pérfidos, egoístas e ególatras ensimesmados, que pensam apenas em si próprios, domine o país? Não me pergunte, eu também não sei. Nossas vidas seriam indubitavelmente muito melhores se eles não existissem. De qualquer maneira, eles já não fazem nenhuma diferença em nossas vidas, nem direta ou indiretamente. Mas os impostos pesadíssimos que pagamos, fruto do suor do nosso trabalho – conceito este, que nossos dispendiosos gestores públicos desconhecem completamente, o trabalho – com certeza poderia ser muito bem empregado em necessidades realmente prioritárias, tanto a nível pessoal quanto social. 
    Deltan Dallagnol, Procurador da Operação Lava Jato, que busca coibir e punir a prática da corrupção financeira e política. 
    Como indivíduos que elevaram a ociosidade ao conceito de profissão, os políticos brasileiros ainda contam com um formidável séquito de puxa sacos para defendê-los, principalmente quando estão errados. Objetos de idolatria, são assiduamente admirados, louvados e venerados de maneira incontestável pelos seus leais adoradores. Não obstante, quem é inteligente sabe que o político brasileiro é um sardônico animal bestial, que se faz de vítima quando é atacado. Mas os seus sicofantas, em virtude da constante lavagem cerebral a que voluntariamente se submetem, realmente acreditam – em sua falta de inteligência e exacerbada ingenuidade –, que o político brasileiro é um sujeito angelical comprometido de forma sincera com nobres ideais. Sacrossanto, jamais comete erros, portanto, é imperdoável criticá-lo, injuriá-lo, ofendê-lo ou acusá-lo, até porque o Papa, de acordo, com o santo ofício, não permitiria. O político brasileiro é um indivíduo tão santo, mas tão santo, mas tão santo, que tem até foro privilegiado. Sim, porque devemos garantir privilégios para nossos honradíssimos, magnânimos, afáveis e prestativos dirigentes governamentais, que tanto trabalham em prol deles mesmos. Quem, afinal de contas, precisa de uma sociedade justa, segura, igualitária, próspera e sem pobreza, não concorda? O mais importante é garantir um infinito cabedal de privilégios, recursos financeiros, pensões, auxílios, aposentadorias e benefícios para os nossos honrados e distintos vagabundos oficiais. 

    A incomensurável incompetência e a infinita mediocridade dos gestores públicos brasileiros deve-se ao fato de que, em sua vasta maioria, são indivíduos de caráter duvidoso, com inteligência abaixo da média, e capacidade de raciocínio inferior a de um sanduíche. Por serem completamente destituídos de boa vontade, perseverança, determinação, honestidade, bondade, abnegação, integridade e altruísmo, tudo o que eles sabem fazer é igual a nada vezes absolutamente nada. Estáticos e paralíticos, até um saco de cimento consegue ser mais produtivo do que todos os nossos gestores públicos juntos somados, o que daria um número elevado de indivíduos, que equivaleria a um índice de produtividade igual ao de um bicho preguiça depois de morto. Em função do fato de serem destituídos de virtudes e qualidades, eles são completamente incapazes de produzir resultados e fazer a diferença na vida do brasileiro comum. Como a grande maioria deles são pérfidos, sórdidos, egoístas, dissimulados, grosseiros, rudes, hostis e manipuladores, seus interesses invariavelmente serão todos voltados para a apropriação de riquezas ilícitas e o acúmulo de infinitos benefícios financeiros. E a política, sendo invariavelmente um meio sujo, fétido, virulento, pérfido, putrefato e carniceiro – governado por trocas de favores e interesses –, invariavelmente atrairá indivíduos de estirpe duvidosa, ansiosos em ficarem ricos sem ter que trabalhar. Além do mais, está comprovado que o brasileiro não tem educação, hombridade, caráter, valores morais e decência necessários para dominar com refinamento e honestidade a dinâmica arte da política. Desta maneira, ela continuará sendo, de um jeito ou de outro, o caminho para ladrões, parasitas, bandidos, contraventores e toda a sorte de criminosos fazerem carreira. O fato de que a política permite a elegibilidade de privilégios absurdos – como imunidade parlamentar e foro privilegiado –, que, em outras palavras é licença para bandido roubar e continuar livre, é uma das muitas evidências do quão suja, imunda, pútrida, fétida e podre é a política na República Federativa da Indolência, da Permissividade e da Corrupção. Política = podridão. E está mais do que comprovado que quem se sente à vontade nesta área é porque é um indivíduo de índole podre, que ama revolver-se na fétida imensidão da excrescência da imundície da esfera pública. Políticos querem poder absoluto e riquezas. Se você amanhã for vítima de latrocínio – ou seja, assaltado e morto – eles vão estar pouco se lixando. Políticos são indivíduos arrogantes, cínicos, pérfidos, egoístas, ensimesmados, sádicos e terrivelmente gananciosos. As únicas coisas que eles amam são contas bancárias, dinheiro, suborno, propina e verbas públicas. São capazes de vender a própria mãe, por uma moeda de vinte e cinco centavos, se encontrarem alguém que a compre. 

    Conclusão: qualquer indivíduo que acredite em políticos ou gestores públicos, ou é incrivelmente burro, ou é terrivelmente ingênuo. Pessoas realmente inteligentes não são enganadas ou ludibriadas por eles. A palavra de qualquer político vale tanto quanto uma moeda de três centavos.




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