CAMPO GRANDE (MS),

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    26/11/2016

    Trump chama Fidel de 'ditador brutal que oprimiu seu povo'

    'Ditador brutal'

    presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump - Divulgação

    O presidente eleito dos EUA diz que fará o que puder para ajudar cubanos "na sua viagem rumo à liberdade". Durante campanha eleitoral, republicano ameaçou reverter aproximação iniciada por Obama.O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou neste sábado (26) o líder revolucionário cubano Fidel Castro de "um ditador brutal que oprimiu seu povo por seis décadas".

    Fidel morreu na noite desta sexta-feira, aos 90 anos, depois de desafiar os Estados Unidos ao longo de meio século. As relações diplomáticas entre os dois países foram rompidas em 1961 e restabelecidas apenas em 2015, por iniciativa do presidente Barack Obama.

    Durante sua campanha eleitoral, Trump disse que vai reverter as mudanças introduzidas por Obama na relação entre os Estados Unidos e Cuba, a não ser que os líderes cubanos permitam a liberdade religiosa e soltem prisioneiros políticos.

    "O próximo presidente pode revertê-las, e é o que farei a não ser que o regime dos Castro atenda às nossas demandas", ameaçou Trump durante um comício em Miami, em setembro.

    Neste sábado, ele não repetiu as ameaças de campanha, dizendo apenas que "nossa administração fará tudo o que puder para assegurar que o povo cubano finalmente possa começar sua viagem rumo à prosperidade e liberdade", apesar de "as tragédias, mortes e dor causadas por Fidel Castro não poderem ser apagadas".

    "Mesmo que Cuba continue sendo uma ilha totalitária, é o meu desejo que o dia de hoje marque um avanço em relação aos duradouros horrores e rumo a um futuro no qual o maravilhoso povo cubano finalmente possa viver na liberdade que tanto merece", afirmou Trump.

    O fim do embargo econômico a Cuba e a normalização das relações diplomáticas é um assunto que divide os republicanos, já que muitos deles vislumbram a possibilidade de bons negócios na ilha caribenha.



    Fonte: DW