CAMPO GRANDE (MS),

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    04/08/2016

    Senador Moka: 'Caráter da presidente não está em julgamento, mas a conduta inadequada'

    senador Waldemir Moka (PMDB-MS) - Divulgação/Arquivo

    O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) lembrou, nesta quinta-feira (3), que a Comissão Especial do Impeachment não esteve a julgar o caráter e a honra da presidente afastada Dilma Rousseff, mas a conduta inadequada da chefe do Executivo que atentou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária.

    Moka votou a favor do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que sugere o afastamento definitivo de Dilma do cargo de presidente. O parecer foi aprovado por 14 a 5 pelos integrantes da Comissão Especial do Impeachment. 

    Segundo Moka, as "provas gritam nos autos", e as pedaladas fiscais não mais são do que um eufemismo para fraudes fiscais. “Fora as questões técnicas e jurídicas, temos que agregar a esse relatório as consequências da irresponsabilidade com que o Brasil foi governado, sobretudo a partir de 2013”, afirmou.

    O senador disse que o "Brasil sangra" e o presidente interino Michel Temer assumiu o país mergulhado numa recessão profunda, com inflação descontrolada e 12 milhões de desempregados. No entanto, sinais de melhoria já podem ser vistos:

    “O país começa a reagir, como mostram o comportamento da bolsa de valores, a retomada de investimentos e a retomada, ainda que pequena, da produção industrial”, opinou.

    Na próxima terça-feira, o plenário do Senado decide se aceita ou não julgar a presidente afastada Dilma Rousseff. Para ser aprovado, será necessário o voto de 41 dos 81 senadores.



    Fonte: ASSECOM - Com Agência Senado

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