CAMPO GRANDE (MS),

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    02/08/2016

    Renan diz que vai trabalhar para concluir impeachment em agosto

    Segundo presidente do Senado, julgamento deve começar no dia 25 ou 26. Renan não descartou sessões sábado e domingo para concluir processo.

    presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (2) que vai “trabalhar” para que a conclusão do processo de impeachment ocorra ainda no mês de agosto. O peemedebista afirmou que o julgamento terá início entre os dias 25 e 26 deste mês e não descartou sessões no sábado e no domingo para terminar o processo.

    No último sábado (30), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, responsável por marcar a data de início do julgamento, disse que teria condições para iniciar o julgamento final de Dilma Rousseff na sexta-feira, 26 de agosto. Isso caso o Senado aprove a procedência da denúncia de crime de responsabilidade.

    No entanto, na nota, Lewandowski disse que após acordo entre técnicos do Senado e do STF, a data de início do julgamento seria na segunda-feira (29) e poderia durar até uma semana. A previsão desagradou peemedebistas.

    O senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente da sigla, defendeu no plenário celeridade para conclusão do processo. Ele demonstrou preocupação com a possibilidade do presidente em exercício Michel Temer não poder participar da reunião da cúpula do G20, com início previsto no dia 4 de setembro, por conta da indefinição sobre o impeachment.

    Nesta terça, Renan disse que o julgamento “começará” entre os dias 25 e 26 de agosto. “O julgamento começará, já foi dito, reafirmado, na nota do presidente Lewandowski, começará no dia 25, 26. E, com certeza, nós temos como concluir isso antes do final do mês. Eu vou trabalhar para que isso, efetivamente, aconteça”, afirmou Renan.

    “Se for necessário [o Senado] vai trabalhar sábado e domingo. O julgamento pode demorar cinco dias”, completou Renan.



    Do G1, em Brasília
    Por: Gustavo Garcia


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