CAMPO GRANDE (MS),

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    29/08/2013

    CPI em MS ouve Adalberto Siufi e diretor-geral do HU nesta quinta

    Depoimentos estão marcado para 14h (de MS), na Assembleia Legislativa.
    Comissão apura possíveis irregularidades nos repasses do SUS para MS.


    Montagem com Adalberto Siufi e Cláudio Wanderley Saab (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)


    O ex-diretor do Hospital do Câncer (HC) Adalberto Siufi e o diretor-geral do Hospital Universitário (HU) Cláudio Wanderley Saab serão ouvidos, nesta quinta-feira (29), pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Os depoimentos estão marcados para as 14h (de MS), no plenário Júlio Maia, em Campo Grande.

    Anteriormente, os dois médicos tinham sido convocados pela comissão, mas não compareceram alegando motivos pessoais. Siufi teve autorização judicial para viajar aos Estados Unidos, onde o filho dele mora e estuda, entre 30 de julho e 13 de agosto. Saab encaminhou um ofício justificando a falta, pois teria agenda em Brasília no dia 22 de agosto, data da então oitiva.

    Segundo o presidente da CPI, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), os depoimentos de Siufi e Saab são muito importantes para os trabalhos. "Cláudio Wanderley Saab é o diretor-geral do HU, um dos principais hospitais de Campo Grande. Queremos saber dele quais foram as medidas adotadas desde que assumiu a unidade. Já Adalberto Siufi foi diretor do Hospital do Câncer e tem muito a nos esclarecer sobre uma série de denúncias divulgadas amplamente pela mídia relacionadas à sua gestão", explicou.

    Histórico

    Criada no dia 23 de maio de 2013, a CPI apura possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) em 11 municípios.

    Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.

    A comissão tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa da capital, Wilson Teslenco, os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, e do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz, além do ex-secretário municipal de saúde da capital, Leandro Mazina.

    Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS), Luís Henrique Mascarenhas Moreira, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Naviraí e Nova Andradina.

    A comissão é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) – presidente, Lauro Davi (PSB) – vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) – relator, Maurício Picarelli (PMDB) – vice-relator e Onevan de Matos (PSDB).



    Do G1 MS